O ex-secretário de Estado, Eder Moraes (PR) rechaçou as críticas feitas pelo senador Pedro Taques (PDT) sobre os repasses do Governo do Estado à Assembléia Legislativa, na ordem de mais de R$ 70 milhões. O republicano direciona seus ataques para o pedetista e afirma que é deplorável o papel ao qual o congressista se presta e afirma que este apenas o diminui politicamente.

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Em contrapartida, Moraes ataca Pedro Taques afirmando que ele é um falso moralista, uma vez que embolsou irregularmente verba que deveria ter sido paga à Receita Federal. Ironizou ainda que nos próximos dias o parlamentar vai começar a criticar os repasses feito ao Ministério Público, Tribunal de Contas, Defensoria Pública, entre outros órgãos.

“Todos esses órgãos têm previsão de repasse em percentual, e equivalem a 5% do valor embolsado irregularmente pelos senadores e que ele, como um falso moralista, se calou e se apropriou. Taques está se prestando a um papel deplorável. Ele já tem uma estatura pequena e vai ficar menor ainda com esses ataques”, reiterou em entrevista ao Olhar Direto.

Com as intensas acusações ao opositor Lúdio Cabral (PT) feitas por Taques, Eder vaticina que o pedetista caiu no balaio de gatos que é a coligação “Unidos por uma nova Cuiabá”, e que agora deixa de ser a imagem mentirosa que ele passou à população, para se mostrar como realmente é, “mentiroso, e que mente tão bem que até parece verdade”.

Crítico, Moraes afirma ainda que verificou junto aos Ministérios do Planejamento, da Fazenda e no Senado Federal emendas que tenham sido efetivadas pelo senador, mas que nenhuma foi constatada, e que caso ele realmente quisesse ajudar a capital, como argumenta, já teria feito algo desde que foi eleito.

“Cada vez que Taques aparece na televisão falando que vai ajudar a capital, é uma potencialização da mentira. Eu fiz questão de averiguar o que tem de emenda efetuada e foi zero encontrado. Como que ele fala que vai ajudar o Mauro Mendes quando ele nada fez pela capital”, destacou.

Outro fator da campanha do socialista que não passou batido por Eder Moraes foi a adesão do tucano Antero Paes de Barros, que agora incorpora a faceta política. Ato esse, no entanto, que significaria para o republicano a demonstração do balaio da incoerência e a "sujeira" da atuação do “Comitê da Maldade” junto a determinados atores políticos.


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