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Sábado, 11 de maio de 2024

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Marqueteiro do PT cobra R$ 1,2 mi de coordenador de Lúdio

Foto: Reprodução

Marqueteiro do PT cobra R$ 1,2 mi de coordenador de Lúdio
O publicitário Fausto Ferraz cobra dívida da campanha a governador de 2002 do deputado estadual Alexandre César, atual coordenador do candidato a prefeito de Cuiabá, Lúdio Cabral (PT). A execução da dívida foi determinada pela juíza da 5ª Vara Cível da capital, Adriana Coningham em processo julgado em 2010. Há inclusive bloqueio online das contas do Partido dos Trabalhadores (PT).


"A origem da dívida é que não quitaram todos os débitos que tinham com a minha empresa, a Inova Mídia. Quitaram em torno de 50% a 60%. Os demais 40% ficaram para novas campanhas, nossos trabalhos. Chegou uma hora que eu me cansei dessa situação", conta.

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Fausto explica que trabalhou como redator dos programas de rádio e TV de Alexandre quando este concorreu a governador na eleição de 2002 contra o ex-governador e atual senador Blairo Maggi (PR) e Antero Paes de Barros ( PSDB). Ele afirma que fez campanha também de deputados estaduais e de senador do PT na ocasião.

A dívida refere-se à contrato da campanha orçado em R$ 490 mil. Em 2010, por levantamento do seu advogado, Flávio Ferreira, afirma, o valor teria chegado a R$ 980 mil com multas. Com a atualização, informa, estaria atualmente em torno de 1,2 milhão. O contrato fora feito com sua empresa, a Inova Mídia, de São Paulo, cujo sócio é Alisson Leal. Ele afirma que foi pago R$ 260 mil e outros R$ 230 mil ficaram como crédito a pagar.

Fausto quer saber como o partido tem recebido recursos do Fundo Partidário. "A campanha de senador do Carlos Abicalil recebeu R$ 500 mil do PT Nacional e eles não me pagaram. Então como pode um partido não pagar dívida".

Ele entrou com o processo de cobrança em 2007 motivado, diz, por várias tentativas de recebimento. "Tentei falar agora na campanha e não consegui receber. Então eu disse: vou na mídia para atrapalhar esses caras para não ganhar o poder", afirma. Ele justifica que em outras oportunidades ao longo dos últimos anos também fez a cobrança.

Fausto diz que apesar de assinar campanha com o Diretório do PT de Mato Grosso, na realidade alguns trâmites e parte do recebimento foi feito em São Paulo. "Fechei com o Delúbio Soares na época a campanha do Alexandre. A divisão de material foi feito com o Paulo Okamotto", argumenta.

Delúbio foi condenado recentemente no processo penal 470 no Supremo Tribunal Federal (STF), referente ao mensalão, estratégia de compra de apoio de parlamentares ocorrida no governo Lula . Okamotto é amigo do ex-presidente e atua com ele atualmente no Instituto Cidadania, em São Paulo.
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