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Sexta-feira, 10 de maio de 2024

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chumbo trocado

Senador questiona do que vive e qual salário Eder Moraes recebe pela atuação no período eleitoral

Foto: Olhar Direto/Olhar Jurídico

Senador questiona do que vive e qual salário Eder Moraes recebe pela atuação no período eleitoral
O senador Pedro Taques (PDT) questionou qual a ocupação atual do ex-secretário Eder Moraes, de que ele vive e seu ramo de atividade em direito de resposta na Rádio Mix, na manhã desta quarta-feira. O senador falou em nome da coligação do candidato Mauro Mendes (PSB), após decisão da juíza da 55ª Zona Eleitoral Rita Soraya Tolentino de Barros.

Ao longo de cerca de 40 minutos, que foi o tempo utilizado pelo ex-secretário, o senador respondeu a outras críticas e "propaganda irregular" feita, como definiu a magistrada na sentença semana passada. Em dois momentos, o senador afirmou que Eder é coordenador da campanha de Lúdio e que "a Justiça Eleitoral reconhece que Eder fala pela coligação" com o direito de resposta.

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"O senhor Eder é coordenador de Lúdio, financeiro e geral. Infelizmente ninguém sabe do que ele vive e o que faz. Veio aqui e fez ofensas a mim e a Mauro Mendes. Quero expressar respeito ao Lúdio, que conheço. Mas neste momento, quando as pesquisas apontam que Mauro está na frente nas pesquisas, bate o desespero", rebateu Taques.

"O cidadão Eder Moraes ninguém sabe do que vive, o que faz, qual o salário, a sociedade precisa saber. Temos que saber do que ele vive, se é empresário, de qual ramo, recebe dinheiro de quem para viver no período eleitoral?". Para o senador, a sociedade mato-grossense e cuiabana não quer baixaria, de bate-boca, quer saber de propostas.

Pedro Taques também respondeu sobre acusação feita pelo ex-secretário que algo de errado, "podre", na expressão de Eder, aconteceu na eleição no primeiro turno em Cuiabá. Mas o senador foi enfático. "Podemos entender porque Eder fala de ilícito, ele conhece, comprou Land Rover", diz, referindo-se ao processo sobre compra de veículos para vigiar fronteira quando Eder era secretário estadual.

Pesquisas eleitorais

O senador ironizou a forma como antecipadamente o ex-secretário dos governos Blairo Maggi (PR) e Silval Barbosa (PMDB) soube do resultado de pesquisa eleitoral da Vox Populi, proibida no fim de semana de ser divulgada pela Justiça Eleitoral sobre indício de fraude.

"O coordenador do candidato Lúdio está como Mãe Diná. A Justiça Eleitoral proibiu pesquisa. Eder é adivinho, Mãe Diná ou Walter Mercado. Essas pessoas que adivinham".

Ao rebater sobre a crítica de "Demósthenes Pantaneiro" de Eder atribuída a ele, Taques explicou mais uma vez que o então senador Demósthenes Torres, que era filiado ao DEM de Goiás, foi fiscalizado por sua atividade parlamentar.

"Fui o senador que representou contra Demósthenes, junto ao Senado e na Procuradoria Geral da República, para que o senador José Sarney instalasse o Conselho de Ética. Fui relator na Comissão de Constituição e Justiça do processo do senador Demóstenes e votei pela sua cassação".

'Indústria de mutilados'


Eder comentou que a Bimetal, de propriedade do empresário Mauro, é uma "indústria de mutilados", em função de acidentes ocorridos na empresa. Neste caso específico, Taques afirmou que Eder deve se pronunciar sobre o fato para a justiça. "Ele deve mostrar na justiça esses fatos. Ele se vale da morosidade da justiça para falar".



Atualizada às 10h25
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