Candidato Mauro Mendes (PSB) repudiou e apontou como "farsa eleitoral" a denúncia feita ontem à noite, após detenção de um suspeito supostamente por comprar votos a seu favor. Ele acusou "uso da máquina" do governo do Estado na tentativa de incriminá-lo nesta eleição. O candidato diz que fará denúncia nesta sexta-feira à Polícia Federal e ao Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) sobre uso indevido da máquina estatal.

"Queria registrar minha indignação e meu protesto [contra] a atitude arbitrária de montar mais uma farsa eleitoral em Cuiabá, tentaram uma armação. Ontem e hoje estamos pagando todas as pessoas que trabalham com a gente nesta eleição", rebateu Mauro em entrevista no programa Chamada Geral, Rádio Mega FM, apresentado pelo radialista e jornalista Lino Rossi.

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"Ontem tentaram montar uma farsa eleitoral. Alguém da polícia, tenente Willian, que foi expulso da polícia, que presta serviço a Eder Moraes, fez a denúncia. Passou um pouco de tempo e tinha coronel Macedo tentando forçar para crime, gente ligada à[s] Casa[s] Civil e Militar". O coronel-PM Macedo é secretário da Casa Militar.

Ele disse que a lista que foi apreendida na noite de ontem como sendo de compra de votos é na verdade para pagamento de cabos eleitorais. "Estamos fazendo cem por cento do que é permitido pela lei, contratar e pagar com cheque nominal", explicou.

"Quero protestar, vamos fazer denúncia, falar com o presidente do TRE. Estão tentando fazer uma farsa, é de quem está com polícia, com a imprensa. Infelizmente, em todo lugar tem gente boa e ruim. Mas tem parte que parece que virou comitê eleitoral do outro lado que é meu adversário", argumenta.

Mauro reforçou que tentam incriminá-lo a todo custo. "Vou levar isso ao TRE. Estão criando factóides para tentar ganhar eleição. Vamos hoje na Polícia Federal fazer denúncia. Existe lei neste país e todos têm que cumprir".

Ele sustentou que uma prova das armações da campanha do seu adversário Lúdio Cabral (PT) é o direito de resposta obtido contra ele. "Já conseguimos sete direitos de resposta por ataques que fizeram contra nós; foram seis no segundo turno. Conseguimos seis direitos de resposta. Como você consegue direito de resposta? Você prova que o adversário esta faltando com a verdade".

Mauro falou que a Justiça Eleitoral vai continuar a entender que ele está "sendo atacado" nesta eleição. "Hoje devemos conseguir mais um ou dois direitos de resposta. Ninguém vai ganhar eleição mentindo para o eleitor cuiabano".



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