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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Marechal Rondo

Infraero dá calote em empresa que construiu a obra do aeroporto

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) deu um calote, na essência da palavra, na empreiteira Geosolo, responsável pelo término da obra de construção do Aeroporto Internacional Marechal Rondon,  em Várzea Grande,  que é o principal de Mato Grosso. No total, o calote foi superior a R$ 2 milhões e o caso foi parar na Justiça Federal em Brasília, porque a sede da Infraero fica no Distrito Federal.


"Não há justificativa plausível para que a Infraero deixasse de nos pagar, porque estamos respaldado juridicamente, inclusive com dois pareceres da Diretoria Jurídica da empresa para que seja efetuado o pagamento", declarou o empresário José Mura Júnior, em entrevista para o Olhar Direto, concedida há pouco.
 
Para o empresário, estão postergando de modo proposital o pagamento, de forma "extremamente lesiva" para a empresa. "Não dá para acreditar, porque é uma situação também lesiva para o Erário e para Mato Grosso", acrescenta Mura, destacando que a Infraero também cancelou a concorrência de conclusão das obras do aeroporto de Várzea Grande/Cuiabá.

"O que assistimos hoje é um aeroporto meia-boca, sem as obras de ampliação necessárias, embora a Infraero esteje faturando desde junho de 2006, se locuplentando e auferindo lucros da obra, embora não tenha pagado por ela", salienta o empresário, que está em Brasília a fim de acompanhar o processo.

Segundo Mura Júnior, foram propostas três ações contra a Infraero na Justiça federal em Brasília, todas com intuito de reparar os danos causados pelo não pagamento. A primeira ação, uma executiva de cobrança, visa obter o reconhecimento da dívida em ação de sustação de protesto.


Confira a nota de resposta da Infraero:

Com relação à matéria “Infraero dá calote em empresa que construiu o Marechal Rondon”, publicada no dia 10/6, a Infraero esclarece:

A empresa Geosolo, responsável pelo término da obra de construção do Aeroporto Internacional de Várzea Grande/Cuiabá – Marechal Rondon (etapa C), realizou um serviço de reparo em um telhado do aeroporto, que havia sido arrancado por uma ventania na região.

Após a realização do serviço, a empreiteira apresentou um orçamento muito acima do praticado no mercado. Engenheiros da Infraero foram ao local, fizeram a medição e constataram que o valor devido era cerca de R$ 125 mil. A Geosolo entrou na justiça para receber o valor proposto por ela e a questão ainda está em discussão judicial.
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