Os familiares adotivos da menina Ida Verônica Feliz, raptada no último dia 26, temem perder a guarda da criança, caso ela  esteja na Itália, como presume o delegado da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Flávio Stringuetta.

De acordo com Daniele Siqueira, 26, irmã adotiva da menina, a família foi informada da possibilidade da perda da guarda pelo fato de Ida ter nacionalidade estrangeira, a menor é natural da República Dominicana.

Até o momento, a polícia trabalha com a hipótese de que os pais biológicos da menor– o italiano Pablo Milano Escarfulleri e dominicana Elida Isabel Feliz – sejam os responsáveis pelo sequestro da filha, que mora com a mãe adotiva desde os três meses de idade.

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Durante a manhã deste sábado (4), familiares e amigos de Ida Verônica fizeram uma manifestação no centro de Cuiabá. A mãe adotiva, Tarcilla Gonçalina de Siqueira, e as irmãs adotivas de Ida fizeram um apelo à imprensa para que o caso não seja esquecido.

“Nós decidimos fazer essa manifestação para que o caso não caia no esquecimento e que seja solucionado logo, porque eu não confio neles [pais biológicos de Ida], negócio dela [Elida], é só dinheiro”, declarou Tarcila.

A concentração da manifestação ocorreu na Praça Bispo Dom José, percorreu um trecho da Prainha e Getúlio Vargas e terminou na Praça Alencastro. Cerca de 50 pessoas participaram do protesto que teve o apoio de Agentes de Trânsito que controlou o fluxo de veículos.

Apesar da possibilidade de a criança já esteja em outro país, Daniele acredita que Ida não saiu de Cuiabá e tem esperanças de reencontrar a irmã. De acordo com ela, a mãe biológica de Ida era prostituta e se relacionou com o Pablo por interesse financeiro. Ainda segundo ela, a família de Pablo tem boas condições financeiras e provavelmente financiou o sequestro da filha.