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Terça-feira, 11 de junho de 2024

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Vereador nega 'legislar em causa própria', mas entrega documento a Mendes pedindo que UPA seja construída vizinha à sua base

Vereador nega 'legislar em causa própria', mas  entrega documento a Mendes pedindo que UPA seja construída vizinha à sua base
Mesmo com a negativa de estar ‘legislando em causa própria’, o vereador Adilson Machado (PSB), o Adilson da Levante, entregou na última semana um documento ao prefeito Mauro Mendes (PSB), onde requere a mudança da construção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Pascoal Ramos, para a Avenida das Torres. A fundamentação do pedido foi em cima do apoio de 70% dos presidentes de bairros da região sul da capital.


Vereador diz que ‘interesse pessoal’ motiva desejo de Mauro Mendes de mudar UPA de lugar

“Se fosse legislar em causa própria, eu pediria a UPA no Del Rei não na Avenida das Torres. Não há nada de política nisso, é uma questão de saúde pública. É até uma injustiça essa UPA ser construída no Pascoal Ramos, que já tem uma policlínica e é de difícil acesso”, disse o parlamentar em entrevista ao Olhar Direto.

O fato é que é a mesmo não requerendo a transferência da construção da UPA para dentro de sua base eleitoral, o vereador a fez para a Avenida que de acesso ao Del Rei, com a alegação que Avenida das Torres interliga 40 bairros. A ação do vereador referenda uma iniciativa do próprio prefeito Mauro Mendes em mudar o local da UPA.

Todo o imbróglio começou quando Mendes afirmara que mudança de local da UPA seria necessária por se tratar de um terreno pantanoso e impróprio. Na sequência um relatório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Mato Grosso (Crea) considerou “sem cabimento” a afirmação da Prefeitura de Cuiabá e apto à construção.

Na sequência, a prefeitura alegou que apesar de a obra estar em sua fase inicial, na gestão de Chico Galindo, o contrato já foi aditivado em 23%, sendo que no que rege a legislação, os aditivos podem ser até 25%. De acordo com a assessoria, restaram-se apenas 2%, não é possível concluir uma obra que poderá ter gastos maiores. A segunda questão seria referente à logística, pois o local escolhido para ser construída a UPA é de difícil acesso e ficará ‘restrita’ à população do Pascoal Ramos.

O fato é que os moradores alegam que além o centro comunitário foi desapropriado e um valor de R$ 186 mil pago. Além disso, a obra já foi licitada, o recurso já está garantido, e não há porque a UPA não ser construída no local.

A Defensoria Pública foi acionada pelos moradores do bairro, que por sua vez, acionou o Ministério da Saúde que deve dar a palavra final quanto à mudança.
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