Professores em greve há 18 dias tomaram as galerias da Assembleia da Legislativa na manha desta quarta-feira (28) para pressionar os depurados estaduais a intercederem junto ao governo do estado com relação às reivindicações da categoria.

Os educadores permanecerão durante todo o dia de hoje, até a sessão noturna da Casa de Leis. Segundo o membro da Comissão Educação, Ciência, Tecnologia, Desporto e Lazer, deputado Ezequiel Fonseca (PP), as reivindicações dos professores dos professores são legítimas e boa parte delas perfeitamente possíveis de serem atendidas de imediato pelo governo do Estado.

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Na tribuna o deputado José Riva (PSD) pediu ao presidente Romoaldo Júnior que agende uma reunião entre o colegiad, o Sintep/MT e o governador Silval Barbosa (PMDB) para que cheguem a um consenso sobre a greve. Segundo ele, situação é urgente e que exige a intervenção imediata do parlamento estadual.

“Não se pode admitir que uma categoria tão importante, que presta um serviço relevante para a sociedade, continue paralisada por falta de um entendimento que não é tão difícil”, disse o parlamentar.

Riva se prontificou a intermediar junto ao governo do Estado uma reunião em caráter de urgência com o Sintep e a Comissão de Educação da Assembleia, em busca de uma solução imediata.

“É necessário que o governador Silval Barbosa faça isso pessoalmente, pois as reivindicações são legítimas e justas e milhares de alunos não podem ser mais prejudicados. Se o governo não pode atender toda a pauta, que estude o que pode ser feito a curto e médio prazo, faça a programação possível e tenho certeza que o entendimento será possível”, finalizou.

Nesta quinta-feira (29), os profissionais realizam o Dia "D" de atividades de panfletagens simultâneas em rodovias e em vias de grande circulação nos municípios com material que, segundo eles, esclarece qual a marca do governo Silval na educação de Mato Grosso.

Na sexta-feira (30), acontece o Dia nacional de mobilização e paralisação, participação nas manifestações encaminhadas pelas centrais sindicais e movimentos sociais. E no dia 2 de setembro fazem ato público às 15h no CPA com concentração na praça Ulisses Guimarães.