O deputado federal Ságuas Moraes (PT-MT) subiu à tribuna da Câmara Federal esta semana para falar da imOportância do trabalho desenvolvido pelo governo federal no enfretamento da violência contra as mulheres. Segundo ele, diversas políticas integradas nas diferentes instâncias do Executivo têm sido coordenadas pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República.

“O governo está trabalhando arduamente para superar essa realidade. O Programa Mulher Viver sem Violência garante a possibilidade de enfrentamento permanente e efetivo à violência doméstica e familiar, prevê a construção da Casa da Mulher Brasileira nas Capitais”, destacou.

Ságuas citou como evento nesta área a realização da Campanha do Laço Branco, mobilização mundial promovida pelo fim da violência contra as mulheres.

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A campanha surgiu após chacina ocorrida em dezembro de 1989, quando um rapaz de 25 anos invadiu uma sala de aula do curso de Engenharia Mecânica na cidade de Montreal (Canadá) e, acusando as estudantes de feministas, abriu fogo contra elas, matando 14 e ferindo outras 13. Suicidou-se logo após.

O deputado lembrou que um grupo de homens canadenses decidiu organizar-se após o crime para denunciar os atos de violência praticados por homens contra as mulheres. E elegeram o laço branco como símbolo e o adotaram como lema. O compromisso firmado por eles foi jamais cometer um ato violento contra as mulheres e não fecharam os olhos frente a essa violência.

“Surgiu dessa denúncia o compromisso à Campanha do Laço Branco, sendo o dia 6 de dezembro marcado como um momento especial, para que a morte dessas mulheres não fosse esquecida. Essa reflexão, no marco da campanha 16 dias de ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres pretende comprometer cada uma das pessoas aqui presentes, mas em especial os homens deste plenário, para um compromisso concreto e efetivo para a erradicação de qualquer forma de violência que atente contra a vida e os direitos humanos das mulheres de nosso País e do mundo”, contextualizou.

A mobilização dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres ocorreu entre 25 de novembro a 10 de dezembro. Em Mato Grosso, no entanto, começou antes, a partir de dia 20 de novembro.

“A violência contra as mulheres e meninas é uma violação aos direitos humanos. É violência contra as famílias, comunidades, nações e contra a própria humanidade. É uma ameaça à paz e à segurança internacional, Conselho de Segurança da ONU”, finalizou.