O início da greve dos professores e empregados do Centro Universitário de Várzea Grande foi marcado por uma manifestação dentro da instituição. Cerca de 100 pessoas dos quase 700 empregados que atuam na unidade participaram da manifestação nesta segunda-feira (20), data que seria dado início o primeiro semestre deste ano. O instituto possui mais de 10 mil alunos.

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Durante o protesto, eles foram recebidos pelo vice-reitor Univag, Flávio Foguel, que em reunião com a comissão de grevistas disse que ainda não tem nenhuma resposta quanto as reivindicação do grupo. Eles exigem que os salários de outubro, novembro, 13º salário e o mês de dezembro que venceu no quinto dia útil de janeiro, sejam pagos. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Sintrae-MT), Joacelmo Borges, “a greve continua até que ao instituição dê um posicionamento concreto”, frisou.

O sindicalista disse que para justificar o atraso da folha de pagamento a instituição alega que o problema está na falta de repasse do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que “é um programa do Ministério da Educação destinado a financiar prioritariamente estudantes de cursos de graduação”.

“Eles falam que cerca de 51% da receita da instituição é formada por esses repasse que não aconteceram devido a falta de prestação de contada da Univag com a União”. Na manhã de hoje uma comissão foi formada para deliberar sobre um novo ato da categoria. O encontro está marcado para a próxima quinta-feira (23), quando será discutida a pauta do movimento.

Contas bloqueadas

A juíza Graziele Braga de Lima, da 1ª Vara do Trabalho de Várzea Grande, deferiu uma liminar que determinou o bloqueio das contas da do Centro Universitário de Várzea Grande (Univag), para garantir os direitos trabalhistas dos professores e demais empregados que estão sem receber seus proventos desde outubro de 2013, além do 13º salário.

O pedido que bloqueio foi formulado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Mato Grosso (Sintrae/MT). Com a decisão, a Univag não pode mais movimentar a conta sem autorização judicial.