Dentro de poucos dias, os aliados pró reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT) deverão apresentar apenas um candidato ao governo de Mato Grosso para a cúpula nacional. E os timoneiros da direção do entendimento são o ex-governador e senador Blairo Maggi (PR) e o presidente do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, que devem se reunir em poucos dias, com meta de reunir mais de 10 agremiações.

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E quem agiliza o encontro de Maggi com Bezerra, para a próxima semana, é o suplente de senador José Aparecido Cidinho Santos (PR). “É natural o estreitamento do diálogo para buscar um denominador comum. Eles vão conversar em nome de um projeto maior [reeleição de Dilma] para dar ênfase à importância de permanecermos juntos”, explica Cidinho.

É grande a perspectiva de que Maggi assuma a candidatura a governador, apedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com aval de Dilma. Carlos Bezerra se reunirá com Maggi nos próximos dias, provavelmente em Brasília. É praticamente certo que a coligação vai contar com PMDB, PT, PR, PSD, PP, PCdoB, PROS, PRB e PSC.

Maggi e Carlos Bezerra apresentarão alternativas para escolha dos candidatos, na reunião dos aliados, marcada para o próximo dia 17 de março, provavelmente no Hotel Odara.

“Devo participar da reunião do senador Blairo com o Bezerra. Ainda não falei com ele [Blairo], porque o senador encontra-se em Camboriú e deve retornar apenas neste fim de semana para o Estado”, pontua . Assim que ele chegar eu vou agendar a reunião que poderá ser aqui ou em Brasília, já que os dois estarão por lá já na semana que vem”, revelou Cidinho.

Blairo Maggi vai se licenciar por quatro meses, na próxima semana e, até quinta-feira (13/03), Cidinho será convocado para substituí-lo no período. “Eu só fiquei responsável pela agenda, mas a pauta ainda não foi definida. Mas o assunto é eleição. O Bezerra deve ouvir o senador sobre o futuro político dele”, pontuou Cidinho Santos, para a reportagem do Olhar Direto.

“Se ele vai manter a postura que vem tendo, de não querer disputar as eleições, ou se ele estabelecerá um prazo para os aliados para ele avaliar essa possibilidade de voltar a disputar o governo. Agora é aguardar a reunião”, avaliou Cidinho, dando ênfase à semana que Maggi passou com Lula, em Cuba.

Na verdade, Cidinho está diretamente interessado no assunto, já que Maggi saindo candidato a governador, em caso de vitória, abre vaga para seu suplente ser efetivado por quatro anos. Se Maggi não for candidato, Cidinho poderá ser um dos pré-candidatos a governador da base aliada.

“Sem dúvida, o meu futuro político só será definido depois que o partido reunir-se oficialmente para tratar o assunto. O que o partido decidir, eu vou acatar”, completou Cidinho Santos.

A reportagem do Olhar Direto tentou entrevistar Blairo Maggi, por telefone, mas não  obteve êxito.