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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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querendo espaço

Aécio critica "populismo" de Lula e quer coluna da oposição

Foto: Reprodução

Aécio critica
O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), criticou ontem atos "populistas" do governo Lula e pediu que os 94 jornais que publicam coluna do presidente também deem espaço para a oposição.


Aécio, um dos possíveis candidatos tucanos à Presidência, disse que sugeriu isso a líderes do DEM --recebidos ontem por ele-- e do PSDB. Pediu que tentem conseguir espaço nos jornais para a oposição se posicionar sobre os mesmos assuntos tratados pela coluna de Lula.

O mineiro disse, em entrevista, que o país precisa de "gestão pública mais qualificada e menos populismo", citando o PAC e a publicidade do programa Luz para Todos. Então foi questionado se considerava a coluna de Lula um ato populista.

"Nós não vamos proibir o presidente de se manifestar", disse Aécio. "Se os jornais dão a ele esse espaço, que seja dado. Mas eu acho que, em benefício da democracia, para que não fique um discurso unilateral, poderia ser dado espaço no dia seguinte para que alguém da oposição fizesse comentário em relação ao que foi colocado."
Segundo o governador, isso impediria que fosse passada a ideia de que há "vinculação desses veículos com o governo".

"Seria importante que se abrisse o mesmo espaço para alguma liderança [de oposição] se manifestar", disse Aécio.

Na primeira coluna "O presidente responde", publicada na última terça, Lula falou sobre SUS, habitação e Copa, aproveitando para explicar supostas irregularidades na preparação dos Jogos Pan-Americanos de 2007. Aécio disse que não colocou em dúvida as explicações de Lula sobre o Pan, mas que a oposição poderia dar também sua versão sobre o fato.

Ao falar dos atos populistas de Lula, Aécio se referiu às propagandas de obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que pode ser uma das principais plataformas eleitorais do governo federal na eleição de 2010, quando deverá tentar eleger a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).

"Há muita propaganda que não corresponde às ações concretas que vão sendo tomadas", disse o mineiro, citando também a publicidade do Luz para Todos. Segundo o tucano, 70% do programa em Minas é custeado pelo governo estadual, mas a Eletrobrás e o governo não citam isso na propaganda.

"O governo [federal] entra com cerca de 30% e se apropria [do Luz para Todos], como se fosse ele, solitariamente, o responsável por esse programa."
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