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Sábado, 01 de junho de 2024

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ÓRFÃOS DO LÍDER

Silval alerta que Maggi tem compromisso com grupo e pede ‘cota de sacrifício’, mas vê outras opções

Foto: Ednilson Aguiar/Secom-MT

Silval alerta que Maggi tem compromisso com grupo e pede ‘cota de sacrifício’, mas vê outras opções

Tratada em conversas reservadas somente entre os principais caciques, a provável ausência do senador Blairo Maggi (PR) na disputa eleitoral deste ano fez o governador Silval Barbosa (PMDB) assumir publicamente que o grupo se torna frágil, sem o seu principal líder, na disputa. “Quando a pessoa entra na vida pública, não pode decidir somente por ela, mas pelo seu grupo político, num contexto amplo”, pontuou ele, ao lado do capitão do tri Carlos Alberto Torres, durante visita à Taça Fifa, na Arena Pantanal, nesta sexta-feira (02/05).

“E o senador Blairo Maggi está militando na política há mais de 10 anos e, creio eu, chegou a hora de dar a contribuição para o grupo político. Fazer política também é sacrifício e acredito que poderia contribuir um pouco mais”, argumentou Barbosa.

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Mesmo tentando evitar tecer críticas ao amigo e aliado, o governador considerou equivocada a decisão de Maggi, anunciada nesta semana, em entrevista coletiva, de que está descarta a possibilidade de concorrer ao governo do Estado nas eleições de outubro. “Temos bons quadros à disposição do grupo [governista] e espero que os dirigentes partidários tenham sabedoria para encaminhar esse assunto”, ponderou.

Há quase três décadas na vida pública, Silval avalia que Blairo Maggi vive um bom momento político e deveria encarar o projeto de disputar novamente o comando do Palácio Paiaguás. Todavia, afirma estar pronto para respeitar a decisão do principal líder do grupo e admite que há “bons nomes à disposição”, como o vice-governador Chico Daltro (PSD), o ex-vereador Ludio Cabral (PT), o ex-juiz federal Julier Sebastião da Silva (PMDB) e o ex-prefeito Maurício Tonhá, o ‘ Mauríção da Água Boa’ (PR), entre outros.

“A base aliada a discutir internamente qual a melhor opção para concorrer ao Executivo. Muitas pessoas apostaram na figura do Blairo como a melhor opção para conduzir esse processo de transformações. Sem ele, temos de decidir entre Julier, Chico Daltro e Lúdio Cabral”, reconheceu Barbosa.

Nem mesmo a pressão da presidenta Dilma Rousseff (PT) e do ex-presidente Lula fizeram Maggi mudar de ideia, segundo apurou a reportagem do Olhar Direto. No anúncio da desistência, nesta semana, o próprio Blairo confirmou que foi pressionado pela presidente Dilma Rousseff (PT), em Belém (PA), e por Lula, durante visita a Cuba, para encarar o projeto político da sucessão de Silval.

O grupo de Dilma tenta montar robusto em Mato Grosso para enfrentar o senador José Pedro Taques (PDT), principal candidato da oposição ao governo e nome certo nos palanques dos presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). Tendo frustrada a expectativa de ter Maggi à frente, a formatação do novo palanque demanda perspicácia e inteligência política.

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