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Terça-feira, 21 de maio de 2024

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"Não mendiguei e não mendigo para ser ministro", afirma Geller após operação Terra Prometida

Foto: Reprodução/Internet

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller (PMDB-MT), afirma que está respaldado para se manter na equipe do governo Dilma Rousseff (PT). “Quem não deve não teme”. Geller, que vem de uma família com forte atuação na região médio-Norte de Mato Grosso e com tradição na produção agrícola teve dois irmãos, Odair e Milton Geller, presos durante a operação Terra Prometida, desencadeada pela Polícia Federal, no último dia 27. A ação combate a exploração de lotes destinados a reforma agrária no projeto de Assentamento Itanhangá/Tapurah. Ele ainda afirma que não mendigou para ser ministro. 



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A afirmação do ministro foi feita em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, após a ação de combate a uma organização que explorava áreas destinadas à reforma agrária. O nome dele também foi citado em depoimentos prestados à Federal.

Declarou ainda que não pretende entregar o cargo após ter sido acusado por testemunhas ouvidas na Operação Terra Prometida, da Polícia Federal, de participar de um esquema de venda ilegal de lotes da reforma agrária.

"Não mendiguei e não mendigo para ser ministro. Cheguei com a força do trabalho. Tenho a confiança do setor, do meu partido e da presidente Dilma".

Ele afirmou ainda que não vê  motivos para deixar a pasta. "Por que entregaria o cargo? Seria sinal de fraqueza. Não tenho motivo. Quem não deve não teme", diz.

Na última sexta-feira, 28,a Justiça Federal de Mato Grosso quebrou o sigilo das investigações e encaminhou  à imprensa cópia das investigações que subsidiaram a decretação da prisão preventiva de 52 pessoas apontadas como envolvidas no esquema.

Nesses documentos, constam denúncias que apontam que Geller seria proprietário de terrenos no Projeto de Assentamento Itanhangá, e estaria usando nome de ‘laranjas’ . Afirmam ainda que  "na condição de ministro da Agricultura, tem se empenhado em pressionar o superintendente do Incra através do presidente" do órgão.

Ao jornal, Geller negou "categoricamente" a acusação e afirmou  que jamais participou de qualquer ilegalidade e que a possibilidade de abertura de uma investigação contra ele não o preocupa. 

Mais uma vez ele reiterou não acreditar na participação de seus irmãos no esquema fraudulento. "Se tiveram problema, a polícia tem que investigar. Eles são maiores de idade, e eles que respondam. Eu tenho muito orgulho da minha família. Muito", concluiu o peemedebista.

Uma semana antes da deflagração da operação Terra Prometida, a  saída de Geller já era dada como certa na reforma ministerial. A presidente Dilma Rousseff  e a senadora peemedebista Kátia Abreu (PMDB-TO) pode para substitui-lo.

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