O reforço na busca da ampliação de linhas de crédito destinadas ao financiamento de projetos para investimentos privados levou a cooperativa Sicredi a conquistar o apoio da bancada de Mato Grosso no Congresso. O martelo foi batido durante encontro nesta segunda-feira (13), na sala de reunião da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja), entre o presidente do Sicredi, João Carlos Spenthof, com deputados federais e senadores – o Sicredi deve passar dos atuais R$ 130 milhões para cerca de R$ 330 milhões, mas com chances de chegar a R$ 420 milhões.
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“É importante que haja visão, para convencer o Banco do Brasil a ampliar o volume dos recursos, porque temos o 11ª maior instituição financeira do Brasil e as empresas de fomento cooperativo, juntas, representam a sexta maior”, argumentou Spenthof, para a reportagem do
Olhar Direto, fazendo um comparativo com os gigantes BB, Caixa Econômica Federal (CFF), Itaú, Bradesco e HSBC.
A meta do Sicredi é conquistar o direito de administrar aproximadamente R$ 420 milhões, o que representa 7% do Fundo do Centro-Oeste, que é controlado pelo Ministério da Integração, via Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco). Atualmente, quase toda verba é gerida pelo Banco do Brasil. Tudo deve ser feito com base na legislação, em convênio disciplinado pela Lei 7.827/1989.
“O pleito é interessante e factível, porque Mato Grosso tem absorvido o maior volume do FCO”, admitiu o deputado federal Ezequiel Fonseca (PP), coordenador da bancada federal.
Na reunião, foi aprovada sugestão do deputado federal Fábio Garcia (PSB), para que o senador mato-grossense Wellington Fagundes (PR), coordenador da bancada do Centro-Oeste, assuma articulação. “Ele tem condições de discutir o tema com deputados federais e senadores de Goiás, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Distrito Federal”, pontuou Garcia.
O Sicredi possui 2,7 milhões de associados, sendo 321 mil somente em Mato Grosso, onde fica sua sede. “Temos projeto para chegar a um milhão de associados em Mato Grosso, onde temos 20% dos depósitos; se computados apenas no interior, chegamos a um terço da movimentação financeira”, apontou Spenthof.
Alémde Ezequiel Fonseca e Spenthof, também participaram da reunião o senador José Medeiros (PPS) e os deputados federais Fábio Garcia (PSB), Ságaus Moraes (PT) e Victório Galli (PSC). O senador Wellington Fagundes (PR) enviou representante, enquanto o deputado Carlos Bezerra (PMDB) está de licença para tratamento de saúde.
