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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Audiência pública debaterá alterações na ampliação da travessia urbana de Sinop


Deputado Dilmar Dal'Bosco (Foto: Maurício Barbant/ALMT)Para ajustar o projeto de construção da travessia urbana de Sinop, proposto pela Concessionária Rota Oeste Odebrecht,  com as necessidades da população da região norte de Mato Grosso,  o deputado estadual Dilmar Dal’ Bosco (DEM), apresentou, no último dia 30, requerimento solicitando a realização de uma audiência pública naquele município, com data a ser confirmada.
 
A necessidade de promover um debate público surgiu após reunião com o diretor de Operações da Rota Oeste,  Fábio Abritta, que apresentou o projeto ao parlamentar. A empresa é  responsável pela  recuperação, conservação, manutenção e implantação de melhorias da BR-163, entre os municípios Itiquira (MT) e Sinop (MT), um trecho com extensão de 850,9 quilômetros.

“A BR-163 é uma das mais importantes rodovias para a economia nacional, mas seu projeto visava a demanda da década de 1970, o que fez com que ela se torna-se extremamente perigosa. A proposta da Rota Oeste moderniza essa via para as próximas décadas, mas é necessário adequar o projeto idealizado pela concessionária com a realidade das pessoas que ali vivem”, argumentou Dilmar.

“É importantíssimo a construção de uma via mais segura e com qualidade. Eu mesmo fui vítima desse problema, quando perdi minha esposa e filhos em um acidente na BR-163”, pontuou Dilceu Dal’ Bosco.

Abritta explicou que a  primeira etapa  dos trabalhos,  com entrega prevista para março de 2016, abrange o município de Rondonópolis, considerado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT),  como principal gargalo da logística de Mato Grosso, Estado responsável por 30% da produção de grãos do país.

 “A BR- 163 é estratégica na infraestrutura logística, já que é o principal meio de escoamento da produção de grãos de Mato Grosso. Rondonópolis é o trecho mais perigoso e com  maior tráfego dessa rodovia,  por isso, sua conclusão trará mais alívio a todo perímetro”, explicou Abritta.

De acordo com o diretor de Operações, após a conclusão da região Sul, a Rota Oeste começará os trabalhos na Rodovia dos Imigrantes, em toda a sua extensão, até o Trevo do Lagarto.  

A previsão de início para as obras de ampliação do trecho norte,  compreendido entre o Posto Gil e a cidade de Sinop é para 2017, cabendo, portanto, sugestões de alterações no traçado original.   

Durante os 30 anos de concessão, a BR–163 receberá investimentos de R$ 5,5 bilhões. Nos cinco primeiros anos, haverá duplicação de 453,6 km e serão construídas vias marginais em trechos urbanos e passarelas. No pico de obras, o empreendimento empregará três mil pessoas e, durante a operação, serão 500 contratações.

Pedágio - Fábio Abritta explica que a cobrança de pedágio começará em agosto deste ano.  Ao longo dos 850 km sob concessão serão instaladas 9 cabines de arrecadação, sendo cinco dessas entre Cuiabá e Sinop.  

Para que a cobrança possa iniciar, a empresa terá que cumprir algumas exigências impostas pela ANTT, entre elas 10% de duplicação do perímetro total sob concessão, integralização de capital no valor de R$ 240 milhões e a manutenção de trabalhos essenciais, como sinalização, pintura de faixas e serviço de socorro médico. Essas obrigatoriedades, segundo Abritta, já estão sendo concluídas.

“Ainda não podemos divulgar os valores do pedágio. No ato da contratação foi estipulado um percentual, mas esse sofreu deságio de 52%.  

Outro fator que ainda dificulta a informação  dos valores,   é que cobraremos por quilometro  de rodovia, e as cabines não foram divididas de forma heterogenia, o que significa dizer que os trechos terão valores diferenciados”, concluiu.

O diretor de Operações afirmou ainda que o contrato obriga a cobrança de pedágio até mesmo em locais que não são de responsabilidade da Rota Oeste, a exemplo do trecho ligando Cuiabá ao município de Jangada.

“Neste perímetro, que encontra-se bastante precário, também haverá cobrança de pedágio, mas infelizmente a manutenção dessa área é responsabilidade do DNIT. Essa informação precisa ser divulgada para que nós não sejamos penalizados pela população”, concluiu Fábio Abritta.
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