A delegada Heloísa Alves de Albuquerque, representante da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) em Mato Grosso, requisitou informações ao adido do Brasil em Roma, quanto à prisão de Érica Isabel Feliz e o marido dela, Pablo Milano Escarfulleri. Nessa semana, a imprensa italiana divulgou informações quanto à prisão do casal na região de Pederoba, comunidade italiana da região do Vêneto.

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O casal foi alvo de investigação pelo Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO) como mandante do sequestro da filha biológica, a menina Ida Verônica Feliz, no ano de 2013. No Brasil, o casal foi preso por tráfico de drogas e entregou a menina aos cuidados de uma moradora de Cuiabá desde os 3 meses de vida.
 
De acordo com a assessoria da Polícia Federal, ainda não é possível confirmar se a ordem de prisão do casal está relacionada à ordem expedida pela Justiça brasileira. Somente em poder de informações oficiais é que a representante da Interpol irá avaliar as medidas cabíveis.
 
O questionamento é quanto à permanência da menina na Itália ou não, considerando a suposta prisão do casal.  Em janeiro deste ano, a Interpol confirmou que a criança, hoje com 10 anos, morava na região de Cassola, na Itália. Antes disso, o casal e a menina residiram na República Dominicana.
 
Os pais biológicos de Ida Verônica foram presos no Brasil por tráfico de drogas no ano de 2006. A mãe, Élida, foi presa em um apartamento em Florianópolis, Santa Catarina, com cerca de três  mil comprimidos de ecstasy. Na sequência, foi condenada a cumprir total de dez anos de prisão e fugiu da prisão em 2013.  O pai da menina,  Pablo, foi preso por  tráfico internacional de drogas no ano de 2009.