O diretor da empresa Laboratório de Sistemas Estruturais Ltda (LSE), Pedro Afonso de Oliveira Almeida, revelou na quinta-feira (28), que ainda não tem em mãos o projeto de reforço do viaduto da Sefaz (Jamil Boutros Nadaf). Vale lembrar que o local está interditado desde agosto de 2014, quando foi fechado por problemas. O empreendimento custou aproximadamente R$ 18 milhões aos cofres públicos. Pedro ainda classificou a qualidade de obras como “acima da média”.
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“Eu não sei como está a parte de reforço do viaduto da Sefaz. Até o momento, eu não tenho um projeto de reforço para analisar. O que podemos dizer é que ele não precisa ser reforçado completamente, apenas nos pontos que foram destacados na análise feita. O que nós encontramos foram defeitos de construção e fissuras”, explicou o diretor.
Porém, Pedro reforçou que não há risco da obra desabar do jeito que está: “Não temos este risco, o viaduto suporta o próprio peso. Se tivesse que haver um desabamento, já teria ocorrido. A estrutura é segura”, garantiu o diretor responsável pelas análises das 13 obras de mobilidade urbana da Copa do Mundo.
Pedro ainda afirmou que os problemas encontrados nas obras de Cuiabá e Várzea Grande não são graves e com uma manutenção efetiva, podem ter uma longa duração: “A nível de Brasil, posso dizer que vocês estão acima da média na questão de qualidade das obras. Não foram encontrados defeitos graves.
Vale ressaltar que o reparo do viaduto da Sefaz começou sem projeto e a empresa que prestou os serviços para o Consórcio VLT estava irregular. De acordo com o coordenador da Câmara de Engenharia Civil do Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso), André Luiz Shuring, a empresa não tinha registro no órgão quando iniciou os trabalhos. A expectativa é que ele seja entregue em julho.