O secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Márcio Frederico de Oliveira Dorilêo, e o presidente da Empresa Mato-Grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Layr Mota da Silva, se reuniram na manhã dessa terça-feira (30.06) para discutir um Termo de Cooperação Técnica entre as duas instituições. O objetivo é unir a mão de obra de reeducandas da Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May e o conhecimento técnico e insumos da Empaer para o plantio de flores. 

“A ideia é inicialmente a criação de um jardim dentro da unidade, depois nos canteiros do Centro Político e Administrativo e da Arena Pantanal. A partir desse projeto aparentemente simples teremos um impacto em cadeia impossível de ser mensurado”, conta Márcio Dorilêo. 

De acordo com o gestor da Sejudh, além de diminuir o tempo ocioso e profissionalizar as reeducandas o cultivo de flores pode ser encarado como uma terapia pois as mulheres envolvidas no projeto terão a estima elevada ao verem algo que elas plantaram crescer. Para ele, esse é inclusive o valor social agregado ao projeto, que trará consigo também uma economia para Estado. 

“Agora precisamos formatar o projeto e realizar a análise do solo. Mas temos certeza que essa iniciativa será um marco histórico e um exemplo para o país”, afirma o presidente da Empaer Layr Mota da Silva. 

A diretora da Penitenciária Feminina Gisele da Silva Araújo e a superintendente de Gestão Penitenciária Flávia Emanuelle Souza Soares participaram do encontro, bem como representantes da Igreja Assembleia de Deus Nova Aliança que há oito anos promove ações de acolhimento na penitenciária e serão voluntários no projeto.