O Ministério Público Estadual (MPE) será notificado para que acompanhe os procedimentos de investigação realizados pela Prefeitura de Várzea Grande que já constatou a existência de 392.649 mil medicamentos vencidos (entre os anos de 2011 e 2012) no depósito da Centro de Armazenamento e Central de Distribuição de Medicamentos em Várzea Grande.
 
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Entre os produtos vencidos estão  sondas de nutrição, remédios para recém-nascidos, depressão, bipolaridade e outros. Os valores custam entre R$ 5 e R$ 800. Ainda não há informação sobre o valor real de prejuízos do montante a ser descartado.
 
A constatação  por meio de diagnóstico elaborado pela gestão de Lucimar Campos (DEM) mostra ainda que existe uma grande quantidade de material que irá perder o prazo de validade nos próximos meses, denotando aquisição sem a prática de observação a real necessidade.  O montante é expressivo, e o Executivo busca alternativas como a troca ou mesmo cedência do material a outros municípios para evitar o descarte do mesmo. Lucimar assumiu a gestão em maio deste ano, depois que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) determinou a perda do diploma do então prefeito Wallace Guimarães (PMDB).
 
De acordo com a Prefeitura de Várzea Grande, já foi determinado a instauração de um procedimento administrativo para que se apure a responsabilidade e se houve dolo ou não na aquisição exagerada dos medicamentos.
 
Outra medida será a oficialização perante o Ministério Público Estadual (MPE) quanto a compra e, consequente,  desperdício de dinheiro público em razão da não observância de critérios para atendimento a real necessidade dos usuários da saúde do município.
 
O terceiro procedimento será a contratação de um empresa especializada em gestão de medicamentos para administração da Central.  

A Prefeitura ainda terá gastos para a contratação de serviços especializados no descarte adequado do medicamento.