A Prefeitura de Várzea Grande fez uma nova proposta de reajuste aos professores e servidores da área que estão com os serviços paralisados nas escolas da rede pública municipal. O novo aumento, apresentado no início da semana passada, seria de 13,66%, em duas parcelas. Este montante contempla o piso salarial nacional dos professores. A Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer de Várzea Grande, através da secretária Zilda Pereira Leite, lamentou a posição da categoria e reiterou que fez diversas tentativas para evitar a greve.

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Pelo menos por enquanto, a greve continua, já que não houve resposta oficial do Sintep (Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público). Diante disto, a Secretaria de Educação ressalta que mantém aberto o campo para o diálogo com a categoria com objetivo de assegurar negociação urgente, para o pleno restabelecimento dos trabalhos na área.
 
“Respeitamos a posição do Sintep e ficamos aguardando a resposta sobre o encaminhamento que fizemos na semana passada, de reajuste de 13,66% em duas parcelas para os professores e de 8,5% para todos os servidores na folha salarial de agosto”, assinalou Zilda Pereira Leite.
 
Ainda conforme a prefeitura, a proposta é embasada na Lei 11.738/2008, que regulamenta o piso salarial nacional para os profissionais do magistério da educação básica. O sindicato, em reunião com representantes da Educação, defende a aplicação de reajuste abrangendo não apenas professores, como também servidores de apoio administrativo, em desacordo com a Lei.
 
“A lei determina o piso nacional para os profissionais da educação, ou seja, os professores em sala de aula. O sindicato tem na sua composição as outras atividades, como servidores de apoio à administração escolar e secretarias, que não são alcançados por essa lei. Esses servidores também serão contemplados com reajuste, conforme a proposta dirigida ao Sintep”, pontua Zilda.
 
Por fim, a secretaria afirma que todos os esforços estão sendo feitos pela prefeitura: “A greve é um direito constitucional garantido a todos os professores, esta paralisação na Rede Pública Municipal não pode dar descontinuidade do ano letivo e prejuízos aos mais de 25 mil alunos de Várzea Grande e suas famílias”.