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Quinta-feira, 23 de maio de 2024

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Operação Sodoma

Silval passa noite em alojamento e vai permanecer calado até que defesa tenha acesso à investigação

Foto: Arthur Santos da Silva/Olhar Direto

Silval passa noite em alojamento e vai permanecer calado até que defesa tenha acesso à investigação
Acusado de corrupção e de lavagem de dinheiro, o ex-governador Silval Barbosa passou a noite em um alojamento no 1º Batalhão de Bombeiros Militar no bairro Verdão, em Cuiabá. Nesta manhã, o advogado Valber Melo informou ao Olhar Direto que ainda não havia se reunido com o cliente e, caso, Silval fosse conduzido para prestar esclarecimentos à Delegacia Fazendária permaneceria em silêncio considerando que ainda não se reuniram para debater o caso. Preso preventivamente por ordem da 7ª  Vara Criminal ele passou dois dias foragido e apresentou na tarde de quinta-feira, 17, à juíza. 


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Procurado, o delegado Lindomar Tófolli, que integra a força-tarefa instaurada para apurar o esquema de corrupção e lavagem de dinheiro por meio da concessão de incentivos fiscais, declarou que ‘muito serviço’ ainda seria executado na data de hoje, 18. Farta quantidade de material apreendido durante a operação Sodoma deve ser analisado pelas equipes da Delegacia Fazendária. Computadores, mídias digitais, além de documentos  foram apreendidos durante o cumprimento de onze mandados de busca e apreensão expedidos pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá, a Vara de Combate ao Crime Organizado.
 
Após passar dois dias sendo procurado pela Polícia, Silval apresentou-se na tarde de ontem à juíza e a afirmou à imprensa que é inocente de qualquer acusação.

“Pela decisão que tivemos acesso não há nada que ligue o ex-governador aos fatos investigados. Contra ele não há qualquer fato concreto. Não há nenhum depósito, nenhuma transferência, nenhum documento que seja apto a imputar a ele qualquer responsabilidade. Ele não pode ser preso pelo simples fato de ter sido governador e por ter assinado decreto que é um ato de ofício de um governador de Estado”, disse Valber Mello.

Segundo o advogado, Silval jamais sempre se colocou à disposição os órgãos de controle e que, por orientação da defesa, que ainda não obteve acesso à integra dos autos, foi orientado a permanecer em silêncio. Ele reirterou ainda que garantiu que Silval possui total condições de responder às autoridades policiais, assim como teria feito na data de 15 de setembro quando seria realizada a oitava do mesmo na Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembleia Legislativa da Renúncia e Sonegação Fiscal.  A operação Sodoma foi deflagrada nessa data e uma delegada chegou a 'visitar' a Assembleia para dar cumprimento ao mandado de prisão contra o ex-gestor. No entanto, ele teria deixado de comparecer a audiência da CPI após receber um telefonema que informava sobre o cancelamento da sessão. 
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