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Segunda-feira, 17 de junho de 2024

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Transplante de órgãos

Autorizado a realizar apenas transplantes de córneas, Estado contabiliza 164 pacientes em fila de espera

Foto: Reprodução

Autorizado a realizar apenas transplantes de córneas, Estado contabiliza 164 pacientes em fila de espera
Das sete cirurgias de transplante de órgãos mais comuns, Mato Grosso só está habilitado a realizar a transplantação de córneas. Com 164 pessoas inscritas na fila de espera pelo procedimento, foram registrados até agosto deste ano quase 120 transplantes, provenientes de 70 doações. Para os demais casos, como os de rins, pulmões, válvulas cardíacas, coração, pâncreas e fígado, os pacientes são obrigados a procurar por centros de referência em outros estados.


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Na região, o Hospital de Olhos de Cuiabá e o Instituto da Visão – Visionare são os únicos hospitais com autorização para este tipo de operação e também atendem as demandas do Sistema Único de Saúde (SUS).
Como não há fila de espera para transplantes múltiplos, a Secretaria de Estado de Saúde (Ses), não soube informar quantos cidadãos aguardam por estas cirurgias em outras localidades.

A substituição da córnea é indicada quando sua transparência ou curvatura estão alteradas. São estes fatores que permitem que as imagens do meio externo penetrem no olho e sejam captadas pela retina, possibilitando a visão.  O procedimento, relativamente simples, apresenta alta porcentagem de sucesso. No entanto é preciso levar em consideração fatores como a gravidade de cada caso.

De acordo com a Ses, todo este processo tem início com o encaminhamento do paciente pelo médico oftalmologista para avaliação com uma das Equipes Transplantadoras de Córnea. Assim, se a necessidade da cirurgia for constatada, o receptor é inscrito no Cadastro Técnico Único de Córnea – CTU do Sistema Nacional de Transplantes.

Com relação aos doadores, a Central é acionada e viabiliza, de acordo com seus protocolos, uma junta que efetua a retirada do tecido e o encaminha à outros serviços. Nos casos em que o doador está em hospitais do interior, a remoção é viabilizada para um dos hospitais que dispõem da estrutura necessária na Capital.

Em 2015 apenas uma doação de múltiplos órgãos foi concretizada no Estado. Para estas ocasiões as unidades que os receberão são responsáveis por deslocar os profissionais e o aparato necessário para efetuar o transporte seguro à seus devidos destinos.
  
Medula óssea

Diferente da maioria dos transplantes, o de medula óssea consiste simplesmente na transfusão de células de um doador compatível a um receptor. Deste modo, as células mãe - responsáveis por dar origem aos glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas no sangue - são colhidas, colocadas em uma bolsa de sangue e transfundidas para o paciente. A partir disso a medula doente será destruída e substituída por progenitoras sadias.

Para ser um doador de medula óssea é necessário ter entre 18 e 55 anos, estar em bom estado geral de saúde, não possuir doença infecciosa transmitida pelo sangue.


 
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