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Quarta-feira, 29 de maio de 2024

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ação na fronteira

Taques quer apoio da bancada federal para conseguir R$ 1,2 bilhão para segurança na fronteira

Foto: Maria Anffe/Gcom

Taques quer apoio da bancada federal para conseguir R$ 1,2 bilhão para segurança na fronteira
Em reunião com o chefe do Estado-Maior do Exército, o general Sergio Westphalen Etchegoyen, nesta quarta-feira (4), o governador Pedro Taques (PSDB) se comprometeu a mobilizar a bancada federal de Mato Grosso para buscar junto à União os R$ 1,2 bilhão necessários para implantar o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) em Mato Grosso.


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“Precisamos de recursos. Eu me coloquei à disposição do Exército para fazer uma reunião com a bancada federal para pressionar a União para não ter corte nesse programa. A defesa da nossa fronteira depende de todos nós. R$ 1,2 bilhão é muito pouco para a União”, afirmou Taques.

O governador disse, ainda, que Mato Grosso vai contribuir com o programa de outras formas, como no fortalecimento do Instituto de Defesa Animal (Indea), que possui sete postos na fronteira ao longo dos 749 km de fronteira seca de Mato Grosso com a Bolívia, e com o fortalecimento do Grupo Especial de Fronteira (Gefron). Ele destacou também a importância da participação da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), como sede em Cáceres, e da iniciativa privada.

O sistema será alimentado com informações sobre a região de fronteira e pode ser acessado por todos os entes públicos e privados interessados na obtenção dos dados. A idéia é unir monitoramento da fronteira para questões de segurança com o desenvolvimento econômico e social da região, de acordo com o general Rui Yutaka Matsuda, que atua na 4ª Brigada Guaicurus em Dourados (MS), local onde foi implantado a primeira fase do Sisfron.

“Acredito que conseguimos cumprir o papel de despertar essa possibilidade de ter uma solução inovadora, lançar uma filosofia diferente na proteção da fronteira. O projeto integra a necessidade de defesa nacional com a possibilidade de desenvolvimento econômico e social. Ao integrar isso, estamos bem utilizando cada centavo que o brasileiro paga de imposto”, disse Matsuda.

O general Etchegoyen destacou a acessibilidade do programa. “O Sisfron é um programa de integração de esforços e recursos. Todos poderão participar e usufruir. É o bom uso do recurso público, que é nosso. Qualquer ente do estado ou privado pode ser integrado. O programa está cheio de tomadas e todo mundo que tiver interesse pode se plugar”, afirmou.

Pedro Taques afirmou que é importante desenvolver a região de fronteira também porque isso se reflete na redução dos índices de criminalidade. “Vai ajudar na segurança pública. Entendemos que segurança não pode ser isolada como sinônimo de polícia. O desenvolvimento econômico e social da fronteira é significativo nesta luta para que possamos diminuir os índices de criminalidade”, defende.
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