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Segunda-feira, 17 de junho de 2024

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PEDIDO DE IMPEACHMENT

Bancada de MT na Câmara está dividida sobre impeachment, mas só Ságuas defende Dilma com fervor

Foto: André Corrêa / Agência Senado

Bancada de MT na Câmara está dividida sobre  impeachment, mas só Ságuas defende Dilma com fervor
A maioria da bancada de Mato Grosso na Câmara dos Deputados está indecisa sobre como votar no processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT), acatado pelo presidente, deputado fluminense Eduardo Cunha (PMDB). Dos oito parlamentares mato-grossenses, apenas o deputado Ságuas Moraes (PT) defende Dilma com veemência, enquanto os colegas Victório Galli (PSC) e Nilson Leitão (PSDB) são favoráveis.


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A reportagem do Olhar Direto apurou que os outros cinco deputados federais apresentam postura ambígua, sem muita clareza. O deputado Adilton Sachetti (PSB), por exemplo, se diz favorável ao  impeachment desde embasamento jurídico, já que vê o “país está pagando um preço muito caro e precisamos resolver essa situação”. Todavia, se não houver  respaldo legal e o julgamento for somente político “isso seria golpe de estado e jamais apoiaria uma coisa dessas!”.
 
O deputado federal Carlos Bezerra (PMDB) lembrou afirmou que não se pode julgar precipitadamente e que, além disso, possui mais de cinco décadas de militância no mesmo partido e aguarda orientação da sigla. “Quando cassaram o [Fernando] Collor, em 1993, até o aparecimento do Fiat Elba, não existia nada com provas substanciais. Todos sabiam que Collor comemorou R$ 1 bilhão com PC Farias, mas a única prova era o Fiat Elba”, citou Bezerra.
 
O deputado Ezequiel Ângelo Fonseca (PP) afirmou que não tem conhecimento detalhado do conteúdo do pedido de impeachment e que se trata de questão extremamente delicada para responder sem ampla análise. “Tenho de conhecer com profundidade o tema e, depois, ouvir o partido e não posso decidir, assim, no afogadilho”, ponderou Fonseca.
 
O deputado federal Victório Galli (PSC) é favorável ao impeachment. “Sou a favor, principalmente porque o país tem de voltar  à normalidade”, assegurou ele. Galli revelou até que já pediu ao líder do PSC na Câmara, deputado André Moura (SE), para ser indicado para a Comissão Especial que vai investigar Dilma.
 
Por seu turno, o deputado federal Valtenir Pereira (PMB) prefere se manifestar ao final das investigações da Comissão Especial da Câmara. “Não pode haver pré-julgamento. Vamos aguardar”, observou Valtenir.  
 
O deputado federal Nilson Leitão (PSDB) respondeu via assessoria que é a favor do impeachment e “sempre lutou por isso, em diferentes frentes”. Leitão é um dos tucanos com chance de fazer parte da Comissão Especial.
 
O deputado federal Ságuas Moraes (PT) é o único que se manifestou claramente contrário à tese de impeachment.
 
Posicação de cada um:
 
Ságuas Moraes – Contra

Nilson Leitão – A favor

Victorio Galli – A favor e deseja fazer parte da comissão de investigação
Adilton Sachetti –  A favor, mas exige que eseja dentro da legalidade


Valtenir Pereira – Aguarda investigação
Ezequiel Fonseca – Aguarda investigação
Carlos Bezerra – Aguarda orientação do PMDB
Fábio Garcia – Não foi localizado
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