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Terça-feira, 21 de maio de 2024

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Impedido de trabalhar, pai de menina com hidranencefalia precisa de ajuda para criar seis filhos

Foto: Reprodução

Impedido de trabalhar, pai de menina com hidranencefalia precisa de ajuda para criar seis filhos
Solteiro, desempregado e pai de seis filhos, Claudemir Dias vive há dois anos longe de sua cidade para garantir cuidados médicos à sua caçula, Maria Clara, portadora de hidranencefalia. A condição, na qual os hemisférios cerebrais encontram-se ausentes e são preenchidos por “sacos” repletos de fluídos cerebrais, impõe a garota acompanhamento constante de uma equipe que envolve médicos, nutricionistas, enfermeiros e fisioterapeutas. Para que nada disso seja privado à ela, o pai deixou família e emprego na cidade de Alta Floresta (774km de Cuiabá), e veio para cá, onde vive tentando equilibrar o aluguel de R$ 800 da quitinete com o salario mínimo que recebe como auxílio e as doações de familiares.


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Atualmente todo o tratamento de Maria Clara é coberto pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Entretanto, os gastos com moradia e com as outras crianças tem deixado a situação de Claudemir bastante vulnerável. Além do aluguel, há os gastos com alimentação e com a energia. Só neste último item são pagos mensalmente cerca de R$ 400  decorrentes do uso de ar-condicionado, obrigatório no quarto da menina, colchão pneumático e outros aparelhos ligados a corrente elétrica que são indispensáveis ao tratamento.

Ele conta ainda que, como a mãe abriu mão de cuidar dos outros filhos e não oferece nenhuma ajuda, os cinco moram no interior, com os avos. “Mesmo com meus pais me ajudando não posso deixar só por conta deles, eu tenho que contribuir com alguma coisa daqui. Também preciso ir lá de vez em quando tanto pra ver tanto as crianças quanto meu pai e mãe, que são idosos.”

Na tentativa de conseguir uma casa própria, já que hoje seu principal problema é o aluguel, o homem também já tentou se inscrever para o sorteio do programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal, mas não foi selecionado entre os contemplados. Agora ele busca por um advogado que possa orienta-lo a conseguir uma residência por meio do governo. “Não tenho como pagar um advogado, mas ouvi dizer que diante da situação em que vivemos é possível conseguir esse beneficio, por isso gostaria da palavra de um profissional”.

Contando com os depósitos de um irmão para fazer as despesas alimentares, ele teme que em algum momento não consiga pagar o aluguel e que por isso sejam retirados do local em que moram, na Rua Joaquim Murtinho. “Graças a Deus hoje não falta nada pra Maria. Ela tem todos os medicamentos e atendimento constante, tudo pago pelo SUS. Mas eu não sei o que será de nos daqui pra frente, porque sem casa é muito difícil. Eu queria conseguir isso até mesmo pra trazer os outros meninos pra perto. Como eu sou o único responsável por ela, não posso trabalhar. Inclusive sou eticamente impedido. Se eu pudesse já estaria trabalhando faz tempo.”

Para colaborar com a família, os interessados podem fazer depósitos de qualquer quantia na Conta Poupança da Caixa Econômica Federal de número 71451-7, operação 13, na Agência 1385. O telefone de contato de Claudemir é (65) 9689-8028 ou 9208-1332. O endereço em Cuiabá é Rua Joaquim Murtinho, 1199, Centro, próximo à Pousada Pantanal e ao Hospital Geral. 
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