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Segunda-feira, 20 de maio de 2024

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Pai vai à polícia para que morte de gêmeos seja apurada; mãe segue internada na UTI

Foto: Reprodução TVCA

Pai vai à polícia para que morte de gêmeos seja apurada; mãe segue internada na UTI
A Polícia Civil deve ser acionada para que investigue se houve negligência quanto ao atendimento médico da dona de casa Ivani Padilha, de 36 anos, grávida de 32 semanas e três dias de gestação  dos gêmeos Kaio e Kaique. Após procurar atendimento médico no dia 31 de dezembro de 2015,  ela  foi atendida e encaminhada para casa.


Sentindo-se mal, ela novamente retornou ao hospital em 1º de janeiro e permaneceu internada por apresentar um quadro de inflamação das vias biliares.  Já no dia 3 de janeiro, às 18h24, foi submetida à intervenção cirúrgica para a retirada dos bebês, que estavam mortos.  Ivani segue internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Helena, em Cuiabá.
 
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O pai das crianças, Cene Rosário da Silva, explicou ao Olhar Direto que irá aguardar o laudo do Serviço de Verificação de Óbito (SVO) que para adotar as medidas cabíveis para que o caso seja apurado.  “Não estou dizendo que a culpa seja de uma pessoa, mas temos que saber o que aconteceu”.
 
Segundo Silva, Ivani já possuía uma filha de 14 anos de outro relacionamento, mas mantinha o desejo de ter outros filhos. “No nosso segundo mês de relacionamento, ela me deu uma caixinh com uma fita azul  e disse que estava grávida. Ela queria um menino e Deus nos deu dois. Estávamos muito felizes”, conta.
 
Ele contou ainda que desde o dia 1º, Ivani apresentava um intenso quadro de sangramento e por isso foi novamente para  o hospital onde permaneceu internada.  “No dia 3, às 10h, uma enfermeira foi no quarto e não conseguia ouvir o batimento de um dos bebês. Ela procurou, não achou. Mudou de aparelho e apertou a barriga dela com muita força e disse que estava ouvindo, mas que era muito acelerado”.  Durante esse procedimento, a enfermeira declarou que a mulher estava muito 'amarela'.
 
“Quando minha esposa abriu a boca, ela {a enfermeira} viu que não tinha nada de sangue. Estava muito pálida, sem sangue nenhum, mas pediu que a gente avisasse quando o médico passasse por lá e foi embora”. Ainda segundo o marido, às 18h24, ela foi informado de que Ivani iria com urgência para sala de cirurgia. “Me disseram que na hora que ela entrou já tinha uns 20  minutos que os bebês tinham morrido”.
  
Santa Helena

 
A reportagem do Olhar Direto entrou em contato com o Hospital Santa Helena. Uma funcionária da administração {Edinete} informou que o diretor clínico do Hospital, Diogo Leite Sampaio, deverá entrar em contato para responder aos questionamentos.

No entanto, em entrevista a uma emissora de televisão, Diogo, informou que todos os procedimentos adequados ao atendimento de Ivani foram adotados. Ele disse ainda que no dia 31, data da primeira visita a unidade, constatou-se que os bebês estavam imaturos para que se realizasse uma intervenção e não havia nenhuma complicação para com os bebês. O plantonista do  dia 31 determinou que ela retornasse para casa para descansar. Na sequência, a mulher foi internada e  passou a apresentar um quadro de colangite (infecção das vias biliares). O médico garantiu que por diversas vezes, a mulher foi avaliada e as crianças estavam bem, no entanto, o quadro evoluiu e por isso a intervenção, mas as crianças já estavam mortas. 

 
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