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Domingo, 19 de maio de 2024

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Mudança no cargo

Novo superintendente da PF participou do ‘embrião’ da Ararath e prevê novas fases da operação

Foto: Wesley Santiago/Olhar Direto

Novo superintendente regional da Polícia Federal em Mato Grosso, delegado Áderson Vieira Leite

Novo superintendente regional da Polícia Federal em Mato Grosso, delegado Áderson Vieira Leite

O novo superintendente regional da Polícia Federal em Mato Grosso, delegado Áderson Vieira Leite, confirmou que está inteirado a respeito da Operação Ararath e que, inclusive, participou do embrião dela, quando esteve atuando no Estado. Áderson assumiu o cargo nesta quarta-feira (24) e disse que todo o material será analisado. A previsão é que novas fases da operação sejam deflagradas nos próximos meses.


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“A Operação Ararath se iniciou durante a minha primeira passagem por aqui, quando eu fui corregedor. As investigações – a parte embrionária – se iniciou ali, tendo suas fases deflagradas posteriormente. É interesse do Departamento de Polícia Federal fazer uma reavaliação de todo o material apreendido e verificar o seu potencial. Esperamos sim ter novas etapas. Esta é uma expectativa”, comentou o delegado após a cerimônia em que tomou posse do cargo.
 
Áderson explica que mesmo após ter deixado o Estado, ele continuou a par das investigações da Ararath: “Desde a época em que estive em Brasília (DF), não perdi o contato com o Mato Grosso e as demais fases da Operação Ararath, até porque era vinculada a divisão que eu chefiei, que é a Divisão de Repressão a Crimes contra o Sistema Financeiro. Estou a par do contexto, sei tudo o que foi apurado até o presente momento e das potenciais novas fases que podem vir a ser deflagradas”.
 
O delegado ainda pretende focar as investigações em casos de lavagem de dinheiro, já que tem experiência nesta área. Porém, outros pontos não vão ser esquecidos pela Polícia Federal: “A minha formação é na área de polícia judiciária, na parte operacional. Eu chefiei durante cinco anos a Divisão de Repressão aos Crimes Financeiros e Lavagem de Dinheiro da PF, em Brasília. Pretendo trazer esta expertise e investir muito nesta área durante a minha passagem pelo estado”.
 
Ararath
 
A investigação Ararath apura um esquema montado de lavagem de dinheiro e um sistema paralelo 'financeiro' com a única finalidade de 'abastecer' a determinado grupo político do Estado. A estimativa é que mais de R$ 500 mi foram movimentados pelo 'sistema' entre 2008 e 2012.
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