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Terça-feira, 11 de junho de 2024

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Senado instala hoje comissão de impeachment; dois de MT são membros e favoráveis ao processo

Foto: Agência Senado

Wellington Fagundes e José Medeiros são favoráveis à abertura do processo de impeachment

Wellington Fagundes e José Medeiros são favoráveis à abertura do processo de impeachment

O Senado Federal instala, nesta segunda-feira (25), a comissão que vai analisar se a Casa de Leis abrirá o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Dois senadores de Mato Grosso participam da comissão, que tem um total de 21 membros: Wellington Fagundes (PR) e José Medeiros (PSD), que foram indicados pelos seus blocos. Dos representantes do estado, apenas Blairo Maggi (PR) ficou de fora da comissão.


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O senador José Medeiros era suplente do ex-senador Pedro Taques (PSDB) e assumiu a cadeira em 2015, quando Taques renunciou ao cargo para tomar posse como governador de Mato Grosso. Medeiros é oposição ao governo petista, e é abertamente a favor do impeachment e da condenação de Dilma no processo. 

Wellington Fagundes, por outro lado, é vice-líder do governo no Senado. Apesar disso, ele já declarou que votará pela admissibilidade do impeachment, ou seja, ele é a favor que Dilma seja investigada pelos senadores. A expectativa é que essa votação seja na próxima semana, e é preciso que 41 dos 81 senadores sejam favoráveis para o processo de impeachment ser aberto. Desse modo, os três senadores de Mato Grosso devem votar a favor nessa etapa.

Somente ao final do processo, que tem prazo de seis meses para ser concluído, é que Fagundes pretende se pronunciar se será contra ou a favor do impeachment, ao contrário de Blairo Maggi e José Medeiros, que vêm defendendo a saída de Dilma da Presidência da República. “Não vou aqui me submeter às pressões daqueles que querem a antecipação do voto, até porque seremos julgadores. O juiz não pode antecipar o seu voto”, afirmou ele, na semana passada, na tribuna do Senado.

Se o processo de impeachment for aberto, a comissão especial tem 180 dias para investigar se Dilma cometeu crime de responsabilidade em suas “pedaladas fiscais”, ouvindo testemunhas e coletando provas. O julgamento final do impeachment será feito pelo plenário do Senado, em sessão presidida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Para condenar Dilma, são necessário 54 votos, ou seja, dois terços do Senado. Nesse caso, ela perde o cargo e fica inelegível por oito anos. 
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