Os corpos das três crianças que morreram carbonizadas durante a noite de 3 de maio, após uma vela provocar a tragédia no bairro Jardim Paiaguás, em Várzea Grande, ainda não foram liberados do IML (Instituto Médico Legal). A polícia ainda aguarda um exame de DNA para confirmar a identidade dos menores. Os restos mortais foram encontrados em meio aos escombros de um barraco de madeira onde a família morava.
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Segundo as informações da assessoria de imprensa da Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica), os corpos ainda não foram liberados, já que o exame de DNA para confirmar a identidade das vítimas não foi feito. Duas das crianças eram filhas Gonçalina Neres de Almeida, 40 anos, enquanto que a mais nova era sua neta.
Tragédia
Uma vela teria causado o acidente que vitimou a tragédia que matou crianças de três, sete e dez anos de idade, no bairro Parque Paiaguás, em Várzea Grande, na noite de terça-feira (03). Os três estavam trancados em um barraco de madeira e alvenaria, que pegou fogo. Sem dinheiro para pagar a conta de energia, a casa era iluminada a alguns dias de maneira improvisada. Suspeita-se que as crianças estivessem dormindo quando o fogo começou.
De acordo com relatos da mãe da criança mais jovem, V. N.O.,17 anos - aos policiais do 4º Batalhão - ela estava na escola e por isso deixou as três crianças sozinhas em casa. A vítima de três anos era seu filho. As outras duas crianças de sete e dez anos, seus irmãos. E ela era a pessoa responsável por cuidar dos pequenos. A mãe da adolescente, identificada como Gonçalina Neres de Almeida, 40 anos, estava em Cuiabá em companhia de um namorado, com quem reside.