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Quarta-feira, 15 de maio de 2024

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tragédia em VG

Pai e mãe de crianças deixadas sozinhas e mortas em incêndio são indiciados por abandono

Foto: Wesley Santiago - Olhar Direto

Pai e mãe de crianças deixadas sozinhas e mortas em incêndio são indiciados por abandono
O pai e a mãe  de três crianças de 10, 7 e 3 anos mortos  durante um incêndio, no dia 3 de maio, no bairro Jardim Paiaguás,  em Várzea Grande, vão responder criminalmente por abandono de incapaz. Os dois  foram indiciados pela Polícia Civil. As crianças estavam sozinhas em um barraco de madeira, que estava trancado com correntes e cadeado. O inquérito foi encaminhado na quinta-feira (12) ao Fórum do município.  O barraco estava sem energia elétrica e uma vela empregada para garantir a iluminação pode ter iniciado as chamas.


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O delegado Cláudio Alvares Sant'anna, da Delegacia da Defesa Criança, Mulher e Idoso de Várzea Grande, ouviu dezenas de testemunhas, que apontaram que a situação dos menores era de total abandono. Moradores da região denunciaram a situação à imprensa.

Segundo o delegado, um adolescente de 13 anos - irmão e tio das crianças -, era quem cuidava dos meninos e na ausência desse, cabia ao irmão de 10 anos de idade a tarefa de dar banho nos demais e cozinhar para toda a família.

A autoridade indiciou a mãe Gonçalina Neris de Almeida, 40, por abandono de incapaz qualificado com resultado morte e o pai, ex-marido da indiciada, Joilson de Oliveira, por abandono de incapaz, sem qualificante. O pai aguarda o procedimento em liberdade. Já Gonçalina, presa em flagrante, continua reclusa no presídio Ana Maria do Couto May.

A adolescente V.N.O, de 17 anos, era mãe do menino de 3 anos que morreu no incêndio. A Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) de Várzea Grande conduziu a menor à Promotoria no dia seguinte ao evento. Depois de ouvida pela Promotoria foi entregue sob responsabilidade de uma tia. O procedimento da DEA corre junto à Vara de Infância e Juventude de Várzea Grande.

A adolescente também foi encaminhada para coleta de DNA junto a Politec. Contudo, a Polícia Judiciária Civil ainda aguarda os resultados da perícia quanto à identificação dos corpos (que ainda não foram liberados no IML) e das reais causas do incêndio, com o laudo da perícia de local.
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