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Quarta-feira, 15 de maio de 2024

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mais uma tentativa

Após deflagrar greve geral, Fórum e Governo debatem contraproposta para o RGA

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Após deflagrar greve geral, Fórum e Governo debatem contraproposta para o RGA
O Governo do Estado responderá o Fórum Sindical, na tarde desta terça-feira, 3, sobre a contraproposta feita pelos sindicalistas na manhã de segunda-feira (30) em relação ao pagamento do Reajuste Geral Anual (RGA). A reunião está marcada para às 16h, no auditório da Secretaria de Estado de Gestão (Seges), no Centro Político e Administrativo. Sem um acordo, 29 categorias deflagraram greve na manhã de hoje, 31 de maio. No total, 30 categorias cruzaram os braços para pressionar o pagamento ainda em 2016. 


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De acordo com a Lei nº 8.278/2004, na data base de maio de 2016 o Poder Executivo teria que recompor os salários dos servidores estaduais em 11,28%, equivalente à inflação 2015, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), no entanto, diante do atual cenário econônico, no início do mês de maio anunciou a impossibilidade de arcar com o pagamento.

O governo afirma que precisaria de cerca de R$ 600 milhões até dezembro para pagar os 11,28% previstos no RGA, e de outros R$ 111 milhões para conceder os reajustes previstos em leis de carreira. A suspensão da reposição, de acordo com o governo, serve para evitar atraso salarial. 

Na manhã da última segunda-feira, o Governo do Estado, representado pelo secretário de Gestão Júlio Modesto, apresentou uma proposta de pagamento do RGA no total de 5%, sendo que 2% seriam na folha de pagamento de setembro e 3% no mês de janeiro. Em seguida, os sindicalistas retornaram com a contraproposta de pagamento total de 11,28% parcelado em quantas vezes fossem necessárias, desde que a última parcela figurasse ainda no ano de 2016, e com retroatividade para maio.

A reunião nesta terça-feira será conduzida pelos secretários de Fazenda, Paulo Brustolin, e da Casa Civil, Paulo Taques e pelo secretário adjunto de Gestão de Pessoas da Seges, Joelson Matoso.

"Em nenhum momento o Governo fechou o diálogo com os servidores. Prova disso é que apresentamos a nossa proposta ontem e nos reunimos novamente com o Fórum Sindical logo em seguida para receber a contraproposta. No período da tarde, a Câmara Fiscal voltou a se reunir para poder estudar o que foi entregue pelo Fórum e poder dar uma resposta hoje”, ressaltou Matoso.

Na manhã de hoje, cerca de 500 servidores - de acordo com estimativa da Polícia Militar - protestaram em frente ao Palácio Paiaguás solicitando medidas para sanar o problema. 

Entre as categorias que cruzaram os braços, estão os investigadores, escrivães e delegados da Polícia Civil, que por informaram a manuteção dos serviços essenciais. Na prática, somente 30% do efetivo será mantido. Descontente, policiais militares e bombeiros também definiram por realizar 'operações padrões' com intensificação de ações de fiscalizações em prédios públicos. 

 
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