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Domingo, 19 de maio de 2024

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Paulo Taques nega reunião do governador com criminosos para por fim a ataques em MT

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Paulo Taques nega reunião do governador com criminosos para por fim a ataques em MT
O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, lembrou - durante a troca de comanda na Polícia Judiciária Civil e Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica) - dos ataques que aconteceram durante o ‘salve geral’, em junho deste ano e que causaram temor à população.Taques foi categórico ao negar um boato, segundo ele, de que o governador Pedro Taques (PSDB) teria se reunido com um criminoso para por fim a onda de terror: “Não se perdurou igual ao que está acontecendo no Rio Grande do Norte”.


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“Passamos por momentos difíceis aqui. Quando bandidos estavam ateando fogo em ônibus disseram que o governador mandou retirar um preso para negociar com ele aqui no Palácio. Isso não é verdade. Estávamos reunidos eu, o governador e outras autoridades da Segurança Pública para acabar com o problema. Conseguimos resolver tudo rapidamente e não se perdurou igual ao que está acontecendo no Rio Grande do Norte”, disse o secretário.
 
O secretário também lembrou que diversos problemas aconteceram desde que ele assumiu, mas comemorou o fato de que tudo acabou resolvido: “Tudo aconteceu na nossa gestão. Tudo de mais terrível que poderia acontecer na questão de segurança pública aconteceu de abril até agora. Estamos preparados, todas nossas instituições estão”.
 
“Se demos uma resposta rápida em relação às organizações criminosas, é porque nos preparamos. Se não, ainda estaríamos tendo problemas”, acrescentou o secretário, que fez questão de agradecer o trabalho do delegado Adriano Peralta e de Rubens Sadao Okada, que estavam a frente da Polícia Civil e Politec, respectivamente.
 
Salve geral
 
No dia 10 de junho, foram incendiados três ônibus em Cuiabá e Várzea Grande, e houve tentativa de incendiar mais um. Houve também um atentado à casa de um sargento da Polícia Militar e de um agente penitenciário. A Base Comunitária de Segurança Pública do Três Barras foi alvo de 47 tiros e dois coquetéis molotov, que não explodiram. Houve ataques também em várias cidades do Estado.
 
A rebelião teve início em função da greve do sistema penitenciário, que acabou com as visitas aos presos por um período de cerca de 10 dias. Após a onda de ataques, no sábado (11) os agentes penitenciários decidiram liberar as visitas aos domingos. Eles participaram da greve geral dos servidores estaduais, que reivindicavam a reposição de 11,28% da inflação 2015.
 
Rio Grande do Norte
 
A instalação de bloqueadores de celular na Penitenciária de Parnamirim, feita no dia 28 de julho, desencadeou uma série de ataques no Rio Grande do Norte. O primeiro aconteceu na tarde de 29 de julho, quando um micro-ônibus foi incendiado em Macaíba, cidade da Grande Natal. Desde então, foram registrados atentados a ônibus, carros, prédios da administração pública e bases policiais em todo estado. Um dos acessos ao Aeroporto Internacional Aluízio Alves, e até mesmo a vegetação do Morro do Careca – um dos principais cartões-postais do RN – também foram alvos dos atentados.
 
Por conta dos ataques, homens do Exército, Marinha e Aeronáutica foram deslocados para o Estado para conter a criminalidade. Na manhã desta quarta-feira (10), a Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social do Rio Grande do Norte atualizou a quantidade de atos criminosos ocorridos no estado nos últimos dias. Ao todo, foram 111 ataques. Até o momento, 38 cidades potiguares foram alvos dos bandidos, e 109 pessoas já foram presas suspeitas de participação direta ou de envolvimento nos crimes.
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