O inquérito que apura a possível execução de André Luiz Oliveira, 27, por policiais militares está em fase de conclusão, e será encaminhado ao Ministério Público (MP) nos próximos dias. A apuração é conduzida pela Corregedoria da Polícia Militar, que finalizará o relatório, e poderá ainda retomar as diligências, caso receba determinações por parte do MP. As informações são da assessoria da Polícia Militar.
André atirou contra a cabeça do soldado Élcio Ramos Leite, na data de 2 de agosto, durante uma ação de investigação do Serviço de Inteligência da PM. Ele era acusado de venda de armas por meio de aplicativos celulares. Registros fotográficos mostram André, atrás de uma janela, sendo observado por um militar. Pouco, depois, ele morreu. A informação divulgada é de que ele teria reagido a ação.
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A situação também é investigada pela Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), que ouviu nesta semana o repórter fotográfico do
Olhar Direto, Rogério Florentino Pereira. O profissional registrou o momento em que André era abordado por um policial, na janela de uma residência vizinha ao ocorrido. Ele foi morto pouco depois e teve o corpo retirado do local da ação por profissionais da segurança, contrariando as determinações legais quanto a preservação do cenário.
Em depoimento acompanhado pelo delegado Antônio Carlos de Araújo, presidente do inquérito, o profissional alegou que chegou ao local depois de ter sido comunicado por seus editores sobre a ocorrência que gerou a morte do policial Élcio Ramos Leite, assassinado com um tiro na cabeça no bairro CPA III. O repórter fotográfico revelou ainda detalhes sobre a ação, que contava com uma grande concentração de policiais. Afirmando ter dado início aos registros logo depois de ter chegado ao local.
Depois de fazer a foto, ele relata ter sido retirado do local, assim como populares que acompanhavam a situação. Na sequência, relata um forte estrondo. Ainda na data da ação, no dia 2 de agosto, a foto do suspeito vivo, sendo abordado por um militar a paisana, foi apresentada ao secretário de Segurança, Rogers Jarbas, que afirmou que iria aguardar a apuração do caso pela equipe da Policia Civil. Na ocasião ele disse ainda não ter elementos suficientes para falar sobre uma possível execução do suspeito.
A vítima foi encontrada depois de atirar e matar um policial militar na data de 2 de agosto, no bairro CPA III. Ele e o irmão, Carlos Oliveira Júnior, eram suspeitos por tráfico de armas, sendo investigados por policiais do Serviço de Inteligência da PM. Durante a abordagem em sua casa, o rapaz efetuou um disparo contra o PM Élcio Ramos Leite, que morreu na hora.
.jpg "Corregedoria finaliza inquérito sobre morte de suspeito de executar policial militar")
