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Terça-feira, 14 de maio de 2024

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Caso caramuru

Após acusações serem chamadas de mentirosas, Wilson diz que MPE deveria repudiar Barbara Pinheiro

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Após acusações serem chamadas de mentirosas, Wilson diz que MPE deveria repudiar Barbara Pinheiro
O candidato a prefeito de Cuiabá pelo PSDB, Wilson Santos, afirmou por meio de nota que o Ministério Público Estadual (MPE) deveria repudiar a cunhada de Emanuel Pinheiro (PMDB), que foi quem citou um promotor de Justiça chamado “Sérgio”. As declarações são uma resposta a uma nota de repúdio do MPE contra Wilson devido ao envolvimento de um promotor na denúncia.


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“O repúdio do Ministério Público deve ser direcionado a quem fez as declarações sobre o assunto, no caso a Sra. Bárbara de Noronha Pinheiro e seu marido, Marco Polo de Freitas Pinheiro, cunhada e irmão, respectivamente, do candidato a prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro”, consta de trecho da nota.

No áudio apresentado por Wilson Santos, Bárbara afirma já ter procurado o MPE e um promotor chamado Sérgio teria pedido para ela voltar após as eleições. Com isso, fica patente uma insinuação de prevaricação por parte do membro do Ministério Público.

Em decorrência disso, a instituição respondeu e afirmou que a denúncia do tucano é mentirosa. “os promotores ficaram surpresos com a notícia mentirosa e que vão adotar as providências cabíveis para apurar os motivos e quem foram os responsáveis por tais declarações”.

Confira abaixo a nota de Wilson Santos na íntegra:

Em função da nota divulgada pelo Ministério Público, onde critica a insinuação de envolvimento de um Promotor de Justiça em “prevaricação”, no caso da denúncia de recebimento de propina por familiares do candidato a prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, o deputado Wilson Santos (PSDB) e a coligação Dante de Oliveira prestam os seguintes esclarecimentos:
1)    Wilson Santos protocolou documentos relacionados ao caso à Delegacia Fazendária (Defaz) na tarde desta segunda-feira (24). O pedido é para que se investigue a existência de propina de R$ 4 milhões;
2)    O repúdio do Ministério Público deve ser direcionado a quem fez as declarações sobre o assunto, no caso a Sra. Bárbara de Noronha Pinheiro e seu marido, Marco Polo de Freitas Pinheiro, cunhada e irmão, respectivamente, do candidato a prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro;
3)    Conforme áudio da gravação, devidamente encaminhada à Defaz e à imprensa, a Sra. Bárbara Pinheiro faz – textualmente - a seguinte declaração:
4)    “ ... Eu já fui para o MP, eu já conversei, e aí eles falaram assim para mim, ‘espera passar a eleição’. Porque eu fui assim... se eu tiver feito alguma coisa errada, tudo bem, em vim aqui me entregar. Vão me prender. Agora o case é prender os outros, ok, vamos prender. Prender todo mundo. Só que aí o Dr. Sérgio falou, ‘não! Espera passar a eleição daí você vem aqui e a gente vai conversar’”;
5)    Ou seja, o fluxograma apresentado à Defaz apenas e tão somente retrata o contexto dos documentos apresentados à investigação, sem fazer qualquer tipo de juízo de valor, avaliar se houve ou não essa ida da Sra. Bárbara ao Ministério Púbico, e se ela falou ou não com algum procurador. Apenas relata o fato para que seja devidamente apurado;
6)    Cabe à Defaz e ao próprio Ministério Público investigarem a denúncia para que a verdade seja estabelecida em relação ao assunto, por certo intimando a própria Sra. Bárbara Pinheiro e seu marido para que esclareçam sua declaração.
 
Cuiabá, 24 de outubro de 2016
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