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Quarta-feira, 12 de junho de 2024

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Situação corriqueira

Alagamentos no viaduto da UFMT prejudicam comerciantes que disparam: “Colocar placa de aviso é piada”

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

O comerciante Vanderlan diz que colocar placas de aviso é piada

O comerciante Vanderlan diz que colocar placas de aviso é piada

Os comerciantes que trabalham na região do viaduto da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), localizado na avenida Fernando Corrêa, em Cuiabá, tem reclamado e muito dos constantes alagamentos no local. Segundo eles, as pessoas têm medo de passar pelo local e a construção do elevado mais atrapalhou do que ajudou.  Por fim, um deles ainda disparou “colocar placa pra avisar o que tudo mundo já sabe é piada”.


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Em entrevista ao Olhar Direto, o comerciante Vanderlan disse que trabalha há nove meses na Galeria Itália: “Aqui está muito difícil, o pessoal tem medo de vir para esta região no dia de chuva. Toda semana acontece esta pouca vergonha. A única coisa que o Estado fez foi colocar uma placa avisando o que todo mundo já sabe. É uma piada e de muito mal gosto”.
 
Vanderlan ainda revela que a situação tem complicado a atuação no local: “Piora as vendas, o pessoal não vem para cá, tem medo. Todo mundo aqui da região está insatisfeito. Existe um espaço vago ali atrás, poderiam construir um piscinão para jogar toda esta água dentro. Seria uma solução temporária”, complementa o comerciante.
 
Para o comerciante Aristides, “atrapalha. Os constantes alagamentos trazem muito transtorno para a gente. Temos a loja aqui há 10 anos. Desde que fez a obra atrapalhou, eles mataram a avenida Brasília, não tem movimento. Os colegas todos seguem a mesma opinião. Nessa época de chuva é ainda pior”.


 
Durante a manhã desta segunda-feira (21), a cabeceira do viaduto da UFMT voltou a alagar. A situação tem se tornado corriqueira desde a construção do elevado. Placas de aviso foram colocadas na região, porém, nada que resolva os problemas. Um projeto para a região foi prometido, mas até agora a situação permanece a mesma.
 
No início do ano, um convênio avaliado em R$ 616.410,62 foi firmado com a Universidade Federal de Mato Grosso, para a realização de intervenções que resolvam o problema de drenagem. O valor será descontado no futuro do Consórcio VLT, atual responsável pela obra, estimada em mais de R$ 23 milhões. A previsão era de que os reparos estivessem prontos em julho deste ano.
 
De acordo com levantamento realizado por técnicos da UFMT, atualmente o lançamento das águas no córrego acontece por meio de dois tubos de 1.000 milímetros. Dessa forma, o escoamento não ocorre de forma eficiente, fazendo com que o vasão da água seja de apenas 5,3 metros cúbicos por segundo. Com a execução do projeto, os tubos serão substituídos por um bueiro celular com dimensões de 3 metros por 1,5 metro, aumentando a capacidade de escoamento em 30 metros cúbicos por segundo. Outra ação a ser executada é a limpeza dos bueiros existentes no local.

(Colaborou Rogério Florentino Pereira)
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