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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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CPI aponta sonegação de R$ 2 bi e encerra fase de oitivas com depoimento de Eraí Maggi

Foto: Karen Malagoli?ALMT

CPI aponta sonegação de R$ 2 bi e encerra fase de oitivas com depoimento de Eraí Maggi
Após 108 reuniões, encerradas com a prestação de esclarecimentos pelo megaempresário do agronegócio Eraí Maggi Scheffer, nesta quinta-feira (24), e a identificação de R$ 2 bilhões em sonegação fiscal, os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal tentarão aprovar o relatório final ainda em 2016.


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O objetivo é conseguir esse feito antes de José Carlos do Pátio (SD) e Emanuel Pinheiro (PMDB), presidente e membro da CPI, deixarem a Assembleia Legislativa para assumir as prefeituras de Rondonópolis e Cuiabá. “O que prevalece é o relatório. O que vale é o nosso relatório e já temos investigações”, afirmou o Zé do Pátio, ao colocar em votação a dispensa de convocação de outras três testemunhas.

A ideia foi do deputado Gilmar Fabris (PSD), logo apoiada pelo relator Max Russi (PSB), e também contou com o apoio de Emanuel Pinheiro. “Hoje eu queria fazer um pedido para que os demais deste caso das cooperativas fossem dispensados. Já ouvimos o majoritário [Eraí]”, justificou Fabris. “Me preocupa que o senhor (Zé do Pátio) e o Emanuel Pinheiro, a partir do dia 31 de dezembro,  não estarão mais na Assembleia”, complementou Max.

A oitiva

Durante a oitiva com Eraí Scheffer, que junto de familiares detém a movimentação de 83% da Cooamat, garantiu ser pagador de todos os impostos devidos. “Essa coisa de sonegação, não podemos admitir isso. Nunca soneguei um centavo. Posso até discutir os impostos administrativamente ou juridicamente. Depois, pago sem reclamar”, pontuou.

Ele ainda garantiu que a Cooamat segue todos os trâmites legais e defendeu a participação de familiares e até funcionários na cooperativa. De acordo com ele, as associações precisam ser feitas entre pessoas que se conhecem e se possui confiança.

Além disso, ele ponderou as vantagens na transação de compra e venda ao utilizar uma cooperativa, ao invés de individualmente, como nas vendas de mercado futuro, pois não dependeria apenas de um CNPJ para garantir a entrega do produto anos a frente, mas o de todos os cooperados – inclusive no caso de vários pessoas jurídicas dele mesmo.

 Também afirmou sempre escolher fazer as transações da forma que acha mais vantajoso e garantiu não haver nenhum impeditivo legal para isso. “Quem paga mais leva. É assim, sempre foi assim”, ratificou.

Por outro lado, Zé do Pátio afirma que Eraí é impedido pela lei de fazer parte da cooperativa de acordo com o estatuto das cooperativas. A questão é interpretada de maneira diferente pelo empresário. Os detalhes desse entendimento devem constar no relatório da CPI.
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