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Vereador Chico 2000 se entrega após ter prisão decretada por estupro de enteada; Delegado investiga outros abusos; veja vídeos

06 Dez 2016 - 17:24

Da Redação - André Garcia Santana/ Da Reportagem Local - Wesley Santiago

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Vereador Chico 2000 se entrega após ter prisão decretada por estupro de enteada; Delegado investiga outros abusos;   veja vídeos
O vereador Francisco Carlos Amorim Silveira, mais conhecido como Chico 2000, se entregou à polícia na tarde desta terça-feira (6), em Cuiabá. Ele era procurado pela acusação de estupro de vulnerável, crime cometido contra a enteada, de 11 anos, e será ouvido pelo delegado Eduardo Botelho, da Delegacia Especializada da Criança e do Adolescente (Dedica). Ele também será investigado por outras denúncias de abusos contra crianças e adolescentes, segundo apurado pela reportagem.


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Diante da possibilidade de que o parlamentar estivesse coagindo alguém, a prisão temporária (de 30 dias), foi decretada pela Justiça no domingo (4). Segundo consta na denúncia, o abuso teria ocorrido no dia 13 de outubro deste ano durante uma festa de comemoração do aniversário da mãe da menor. A vítima teria pedido para ir embora, uma vez que já estava tarde, porém foi levada para um quarto pela mãe onde conversaram.

De acordo com o delegado a prisão, neste caso, é primordial a investigação. "Somente com o encarceramento provisório possíveis vítimas terão a tranquilidade de vir até a delegacia e produzirem provas necessárias contra ele.  Existem denúncias indicando outros abusos cometidos por ele contra mais vítimas, isso será apurado agora com sua prisão", afirmou. 

“Eu fui informado pelo meu advogado, pelo meu neto, sobre a ida dos policiais à minha casa, e estou aqui me apresentando. Eu disse que não falaria mais sobre o assunto, por se tratar de uma menor, então qualquer coisa que eu fale eu vou estar expondo a figura dela, o que é proibido por lei. Eu estou aqui pra falar no momento oportuno”, disse o vereador.

Chico 2000 deixou a Delegacia e seguiu para Instituo Médico Legal para a realização de exames. De lá ele será levado pelos investigadores até o Centro de Cuistódia da Capital, onde será entregue. 

Atualizada às 17h51





O caso
O caso veio à tona na segunda-feira (28), dois dias depois de a tia da menina ter denunciado o suposto crime e registrado um Boletim de Ocorrências (BO).  Ainda de acordo com o registro no boletim de ocorrências, a mãe teria pedido para o namorado, o vereador, para que ele conversasse com a filha, uma vez que a achava triste e para convencer a menina para ficar na festa.

Conforme relatado pela tia da menina, o vereador teria pedido para a criança sentar em seu colo para conversar, entretanto, enquanto conversavam, o mesmo teria começado a passar a mão na vítima. A tia ainda relatou aos policiais que a sua sobrinha diante a situação saiu do colo do vereador e foi para outro quarto, sendo seguida por ele, onde teve novamente de sentar em seu colo e o mesmo voltou a passar a mão descendo até seus órgãos genitais.

Em entrevista ao Olhar Direto, Chico 2000 negou todas as acusações e disse que a garota é problemática: “Ela sempre foi problemática, respondona, passou a falar palavrões. Começou a debochar das pessoas. No sábado, fui almoçar na casa da mãe dela, minha noiva. Ela apresentou o boletim com as notas vermelhas, a menina tinha ficado de recuperação em cinco matérias. Pedi que a mãe a chamasse para que conversássemos”.
 
Chico 2000 alegou que “durante a conversa, ela ironizou, fez careta, ficou dançando. Eu disse para a mãe dela que em quatro ou cinco dias ela não conseguiria recuperar. Ainda falei que ela reprovar agora, não seria de todo mal. Todos os colegas seguiriam para a sétima série e ela tiraria isso como ensinamento. Ela não gostou desta fala e saiu do ambiente em que estávamos. Continuamos conversando e pedi para que chamasse a criança de volta”.

Porém, quando a mãe foi atrás, ela não estava em casa, havia sumido. O vereador então pegou o carro e começou a procurá-la. A mãe imaginou que ela teria ido para a casa de uma amiga da escola. “Chegando lá, fomos informados que ela esteve lá, ligou para a tia (irmã do pai), que tem uma posição de raiva ao meu respeito por conta da guarda. Elas foram para o Conselho Tutelar. Lá, foi aprontada essa covardia comigo”.
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