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Sábado, 27 de abril de 2024

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Defesa alega alienação parental

Após prisão de vereador Chico 2000, mãe de suposta vítima perde a guarda da filha

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Após prisão de vereador Chico 2000, mãe de suposta vítima perde a guarda da filha
Em decorrência das acusações de estupro de vulnerável, a enteada do vereador Chico 2000, de 11 anos, suposta vítima dos abusos, teve a guarda negada à mãe e retornou para a casa do pai, na cidade de Canarana (450 km de Cuiabá), na segunda-feira (07). O parlamentar, que nega toda a situação, foi preso ao se entregar à polícia na Delegacia Especializada da Criança e do Adolescente (Dedica). A defesa alega que a menina, que mora há dois anos com a mãe e o padrasto na Capital, é alvo de alienação parental.


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Ao Olhar Direto, o advogado de Chico 2000, Hélio Passadore, afirma que a criança esteve envolvida em outra denúncia do tipo, há pouco mais de dois anos, quando ainda morava com o pai. Ele acredita que o homem tenha premeditado a situação com o objetivo de reconquistar a guarda da menina. “Não temos dúvida, é um caso explícito de alienação parental. Não digo apenas porque o vereador é meu cliente, mas porque o conheço há  anos e sei que ele não seria capaz de cometer nada desse tipo.”

A prisão foi pedida pelo delegado titular da Dedica, Eduardo Botelho, depois que surgiram indícios de que o acusado cometido o mesmo crime contra outras crianças e adolescentes. A defesa do vereador, no entanto, tentará revogar a prisão temporária (30 dias) decretada pela Justiça. "Somente com o encarceramento provisório possíveis vítimas terão a tranquilidade de vir até a delegacia e produzirem provas necessárias contra ele”, afirmou Botelho.

Ainda de acordo com o advogado, diferente do que foi anunciado pela Polícia Civil, o vereador não estava foragido. Ele se encontrava em Rondonópolis (215 km de Cuiabá) quando foi comunicado sobre o mandado de prisão e retornou imediatamente à Capital. “Ele queria ter prestado esclarecimentos antes, na sexta-feira, mas o delegado não quis ouvi-lo. Hoje ele foi procurado pela Polícia primeiro e só depois o delegado veio falar comigo”, disse.

O caso

O caso veio à tona na segunda-feira (28), dois dias depois de a tia da menina ter denunciado o suposto crime e registrado um Boletim de Ocorrências (BO).  Ainda de acordo com o registro no boletim de ocorrências, a mãe teria pedido para o namorado, o vereador, para que ele conversasse com a filha, uma vez que a achava triste e para convencer a menina para ficar na festa.

Conforme relatado pela tia da menina, o vereador teria pedido para a criança sentar em seu colo para conversar, entretanto, enquanto conversavam, o mesmo teria começado a passar a mão na vítima. A tia ainda relatou aos policiais que a sua sobrinha diante a situação saiu do colo do vereador e foi para outro quarto, sendo seguida por ele, onde teve novamente de sentar em seu colo e o mesmo voltou a passar a mão descendo até seus órgãos genitais.

Em entrevista ao Olhar Direto, Chico 2000 negou todas as acusações e disse que a garota é problemática.
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