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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Em ‘guerra’ contra o Uber, taxistas vão cobrar R$ 5 por pessoa na segunda e terça-feira

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Em ‘guerra’ contra o Uber, taxistas vão cobrar R$ 5 por pessoa na segunda e terça-feira
Em uma guerra declarada contra o Uber, os taxistas começaram a se manifestar nesta quinta-feira (15) e pediram que o serviço seja regulamentado em Cuiabá. Como forma de protesto, o presidente da Associação Mato-Grossense dos Taxistas , Abel Arruda, informou que os táxis irão cobrar R$ 5 a corrida por pessoa, que esteja no ponto de ônibus, na segunda-feira (19) e terça-feira (20): “Vamos mostrar para a prefeitura o que estamos sentimento na pele”.

 
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“Entramos em dezembro e geralmente temos a bandeira 2, nós abrimos mão. Já que ninguém paga imposto e não trabalha na legalidade, vamos fazer o ‘Táxi Solidário’. Vai funcionar na rota do ônibus. Se a pessoa tiver no ponto, pode dar a mão que vamos cobrar R$ 5 por cabeça. Estamos mostrando para a sociedade que queremos trabalhar e estamos do lado deles”, disse o presidente.
 
A princípio, o táxi solidário será na segunda (19) e terça-feira (20), explica o presidente: “Se não tivermos resposta das autoridades, vamos competir com os ônibus mesmo. Nós precisamos trabalhar, temos que sobreviver”, avaliou Abel Arruda. O valor de partida dos táxis é de R$ 4,80, quando andam em bandeira 1, o valor é de R$ 3,24 por km rodado, bandeira 2 sobe para R$ 4,54.
 
Na quinta-feira (15), os taxistas aumentaram o volume dos protestos e fecharam diversas avenidas de Cuiabá, como: Beira Rio, Prainha, Getúlio Vargas, Miguel Sutil e Historiador Rubens de Mendonça (CPA). Os cerca de 200 carros pararam em frente a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) e pediram aos deputados que auxiliem na luta para regularizar o serviço.
 
“Se nos não pagarmos nossos impostos, nosso carro vai preso, nos respondemos a processo e não podemos trabalhar, porque que uma empresa de outro país, de outro lado do mundo, vem para Cuiabá, não paga imposto, não paga alvará, não tem CNPJ, não tem CPF, não tem residência fixa vem e não paga o imposto e ai quer competir com o taxista”, disseram os representantes durante o protesto.
 
Para a reportagem local do Olhar Direto, o presidente do Sindicato dos Taxistas de Cuiabá Antônio Bodenar enumera as obrigações dos taxistas para o exercício da profissão e pede que sejam aplicadas ao Uber também. 
 
"Nossa manifestação é justa porque não queremos prejudicar ninguém, queremos que haja uma regulamentação, para que o que nós cumprimos seja aplicado nessa plataforma de aplicativo. Nós recolhemos imposto, nós somos profissionais que fazemos curso, gastamos o nosso carro, pagamos caro para fazer a renovação do nosso alvará. E esse aplicativo com carro velho, de qualquer um, ninguém sabe de onde vem, faz um serviço clandestino e o dinheiro vai para o estrangeiro, não recolhe imposto nem no município e nem no Estado. Não é justo!”, diz o presidente. 
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