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Domingo, 05 de maio de 2024

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Operação jericó

Fórum Sindical promete radicalizar para evitar aprovação de lei que congela salário dos servidores

Foto: Olhar Direto

Oscarlino, a esquerda, Cristiane no centro, falam da intenção do Fórum Sindical de radicalizar ações

Oscarlino, a esquerda, Cristiane no centro, falam da intenção do Fórum Sindical de radicalizar ações

Coordenadores do Fórum Sindical anunciaram, nesta segunda-feira (19), a “Operação Jericó”, na qual prometem ações radicais, se necessário, para impedir a aprovação do congelamento do aumento salarial por progressão de carreira e a revisão geral anual (RGA) por dois anos. De acordo com eles, o servidorismo público daqui seguirá o exemplo do Rio de Janeiro para evitar a aprovação do chamado Projeto de Lei Complementar do Teto dos Gastos Públicos de Mato Grosso.


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“O Governo não quer dialogar? Vai empurrar o bastão para a Casa de Leis? Vamos fazer igual fizeram na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ). Vamos ocupar o espaço e, se preciso, vamos radicalizar. Vamos acampar aqui dentro, radicalizar e cobrar dos deputados que que tem mandato eletivo”, asseverou Oscarlino Alves, presidente do Sisma (Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e Meio Ambiente).

No Rio de Janeiro, os servidores públicos estaduais chegaram a invadir o plenário da Assembleia do Rio de Janeiro, obrigando os parlamentares a se refugiarem em uma sala. Após isso, o acesso deles foi passou a ser impedido, o que resultou em vários confrontos entre servidores e a Polícia Militar do Rio de Janeiro. Os deputados estaduais do Rj se viram obrigados a adiar a votação do pacote de austeridade daquele estado.

O PLC para congelar salários seria uma versão estadual da Proposta de Emenda á Constituição (PEC) do Teto dos Gastos Públicos, a qual surgiu de um acordo entre os governadores e o presidente Michel Temer (PMDB), tem com objetivo de aprovação de medidas de austeridades fiscal para a estabilização da economia do país. Cada Estado tem 180 dias para aprovar uma lei similar e somente assim ter acesso ao refinanciamento da dívida, receber parte da verba de repatriação e ter acesso a novas linhas de crédito.

Para os coordenadores do Fórum Sindical, Mato Grosso não pode se submeter às mesmas condições que o Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, aonde a situação está pior, para receber esses benefícios. Além disso, eles reclamam da falta de diálogo, uma vez que os servidores não foram chamados para discutir o congelamento salarial.

“Vamos fazer exercício de guerra. Vamos trazer as fileiras para cá, cada um é líder do seu batalhão. Vamos somar essas tropas em um exército só para cobrar nossos direitos”, reforçou Oscarlino. Ele, Edmundo César, presidente do Sinpaig, e Cristiane Vaz dos Santos, presidente do Sindicon, os coordenadores do Fórum Sindical, também não descartaram um novo movimento grevista.
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