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Quinta-feira, 16 de maio de 2024

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Quem quer esquecer o passado deve ter feito alguma coisa errada, rebate Taques

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Quem quer esquecer o passado deve ter feito alguma coisa errada, rebate Taques
O governador Pedro Taques (PSDB) rebateu as críticas de que a atual gestão “olha muito para o retrovisor” e que está sempre citando erros do passado. Para o tucano, que chega agora à metade do mandato, o passado tem sim que ser lembrado para que erros já cometidos não voltem a ser praticados na administração pública.

 
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“Algumas pessoas rezam para que o passado seja esquecido. Passado tem que ser lembrado. Imagine, nós não podemos esquecer o que ocorreu na Seduc, né? O passado tem que ser lembrado sob pena de você cometer ilícitos. Nós temos de olhar para o passado, mas o nosso projeto é transformar Mato Grosso e estamos fazendo isso”, declarou, em entrevista concedida à TV Record na última semana.
 
Taques ainda afirmou que o Estado está sem capacidade de investimento, o que prejudica a administração. “Em 2015, de cada R$ 100 sobraram R$ 3 para investimentos. Em 2016, de cada R$ 100, sobraram 0,48 centavos para investimento. Isso é muito pouco. Nós temos 759 escolas, 400 escolas precisam de reforma. Nós temos que construir 8 mil km de estradas para igualarmos com Maranhão. Nós temos 2200 pontes de concreto. Isso já foi tudo levantado pela Sinfra. Precisamos construir pontes, precisamos construir três hospitais regionais”, elencou.
 
Taques sustenta que em seus dois primeiros anos de governo, o Estado economizou R$ 600 milhões no custeio da máquina e cortou R$ 300 milhões em incentivos ficais. De acordo com ele, com ajuste fiscal é possível economizar ainda mais.
 
“Eu quero pedir ao servidor público que faça junto conosco uma reflexão sobre esse momento que estamos vivendo. O servidor público é muito importante. A sua esmagadora maioria são pessoas decentes, sérias, que estão buscando seus direitos e isso é legítimo no estado democrático. É bom que assim seja, mas a realidade ela não pode ser esquecida. A realidade é de crise, nós superaremos esse momento. Eu sou um otimista”, apelou, ao defender um pacto da sociedade para a crise ser superada.
 
A reforma tributária, que irá ajudar o Estado a cortar gastos, ficou para ser aprovada no próximo ano pela Assembleia Legislativa. Com isso, ela só irá vigorar em 2018. De acordo com Taques, isto já estava estipulado e não prejudica em nada o Estado. “Nós já havíamos combinado que a reforma tributária ela produziria efeitos a partir de primeiro de janeiro de 2018. Ela produziria efeitos não em 2017”.
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