O senador por Mato Grosso, José Medeiros (PSD), se reunirá nessa terça-feira (31) com os colegas de Parlamento para tratar da sua candidatura à presidência do Senado federal. Medeiros anunciou sua intenção de disputar o posto, na última semana e terá pela frente o líder do PMDB, Eunício Oliveira (CE), que possui o apoio do atual presidente, Renan Calheiros (PMDB-AL). Na quarta-feira (1º), os senadores escolhem o presidente da Casa e os demais cargos da Mesa.
Senador de MT reafirma candidatura à presidência do Senado
Segundo Medeiros, a intenção da reunião - antes da questão eleitoral - é debater os rumos almejados para a atuação do novo presidente do Senado. “Vamos discutir os caminhos que nós, parlamentares, almejamos para a Casa. Na certeza de que juntos podemos pavimentar soluções coletivas e que serão decorrentes de frutífero debate. Nosso sonho é alcançarmos unidade e consenso”, disse.
A reunião vai contar com a presença do senador Magno Malta (PR- ES), que manifestará publicamente sua intenção de apoiar a candidatura de Medeiros. Malta disse que a candidatura de Medeiros é viável e corresponde a necessidade de mudança que a sociedade tanto almeja.
Com uma candidatura quase que independente, Medeiros terá uma missão árdua pela frente. Mas já angariou apoios ‘declarados’ de senadores como Lasier Martins (sem partido-RS), Álvaro Dias (PV-PR), Cristovam Buarque (PPS-DF), Ana Amélia Lemos (PP-RS) e Waldemir Moka (PMDB-MS). Lasier foi eleito pelo PDT e deixou o partido após ser ameaçado de expulsão pela cúpula.
Medeiros foi um dos senadores apoiaram e reforçaram o coro contra a ex-presidente da República, Dilma Roussef (PT), afastada do cargo pelo processo de impeachment. O senador, em seu primeiro mandato, assumiu no início de 2015 a vaga que era de Pedro Taques, que renunciou ao mandato para tomar posse como governador do Mato Grosso.
O posto almejado pelo senador mato-grossense tem a missão de revisar propostas aprovadas pela Câmara dos Deputados e pode ser um aliado fundamental do presidente da República. Já que tem poderes para servir de ‘escudo’ na hipótese de o Planalto perder o apoio da maioria dos deputados.
