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Domingo, 28 de abril de 2024

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PF investiga vídeo em que homem ameaça derrubar 10 torres de energia e exige liberação de garimpo

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Garimpo ganhou repercussão nacional e atraiu milhares de pessoas. Área foi desocupada 4 vezes

Garimpo ganhou repercussão nacional e atraiu milhares de pessoas. Área foi desocupada 4 vezes

Com ameaças direcionadas ao governador, Pedro Taques, e a promessa de derrubar 10 torres de energia, um homem, ainda não identificado, cobra a liberação do garimpo da Serra do Caldeirão,  em Pontes e Lacerda (448 km de Cuiabá). No vídeo, que circula pelo Whatsapp, ele chama o administrador de corrupto e estabelece um prazo de 10 dias para a tomada de providências. O serviço de inteligência da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) avalia, além da veracidade do material, sua autoria. A Polícia Federal (PF) também foi acionada e investigará se a torre realmente foi cortada, segundo a Sesp.


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Na gravação, o suspeito afirma que o responsável pela situação é o governador, que, para obter vantagens, estaria entregando a riqueza do Estado para corruptos. “Mas nós estamos aqui pra cumprir com o que prometemos. Se no prazo de 10 dias o senhor não entrar com providências pra liberar o garimpo de Pontes e Lacerda, na Serra do Caldeirão, onde o senhor e seu bando tomaram dos garimpeiros, nós não vamos derrubar só uma, são 10 torres dessa aqui.”

Ao mostrar a base torre já danificada, o homem, que denomina os garimpeiros do local como “frouxos” reforça as ameaças de derrubá-la. “O senhor já imaginou o prejuízo que isso vai causar, os danos que isso vai causar ao estado? Nós não temos nada a ver com garimpeiro, porque de certa forma eles são um bando de frouxo em deixar a riqueza que é de direito seu ir pra mão de terceiros. Nós somos a voz da justiça, a justiça que vocês que foram eleitos para executar não executam. “

No início de janeiro, o Estado solicitou auxílio da Força Nacional de Segurança para retirar o grupo de homens fortemente armado que invadiu uma mineradora na Serra do Caldeirão. Eles expulsaram os policiais a tiros, e chegaram a oferecer prêmios pela "cabeça de policiais".  À época foi informado que os criminosos possuiam fuzis semi-automáticos 762 e estariam em busca de uma metralhadora calibre.50, para atirar contra blindados e helicópteros.

A situação, no entanto, foi controlada por policiais dias depois do primeiro confronto. Agora, uma força tarefa permanece no local para garantir que a área não seja novamente ocupada.  

A região já teve outras três invasões no ano de 2015 e 2016, quando as forças de segurança do Estado retomaram o local e entregaram para União por meio do Exército brasileiro, que por 30 dias garantiu a desocupação. Neste ano, em ação judicial, Ministério Público Estadual (MPE) e Ministério Público Federal (MPF) solicitam que a União deposite R$ 500 mil mensalmente ao Estado para a realização de ações reparatórias na região. 



 
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