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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Serra do Caldeirão

Dezessete são presos por crimes ambientais na 5ª invasão a garimpo em Pontes e Lacerda

Dezessete são presos por crimes ambientais na 5ª invasão a garimpo em Pontes e Lacerda
Dezessete pessoas foram presas no final de semana depois da quinta ocupação a Serra do Caldeirão, em Pontes e Lacerda (a 443 km de Cuiabá), por crime ambiental. A nova ocupação foi registrado menos de 30 dias após a quarta operação para retirada de invasores montada pela Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso. Em menos de dois anos, essa é a quinta vez que o local é 'ocupado' para exploração de ouro.


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De acordo com a Polícia Militar, pelo menos 60 pessoas invadiram o local  e tinham como atribuição preparar a região para que novas explorações fossem realizadas.

De acordo com o delegado regional de Pontes e Lacerda, Rafael Scatolon, não foi necessário uso da força policial e a tomada da Serra da Borda foi realizada de forma pacífica, sem o registro de troca de tiros.

O comandante regional da Polícia Militar, tenente-coronel PM Antônio Chaves, disse que vem mantendo policiais militares na região para evitar que um maior número de pessoas volte a ocupar a Serra da Borda. “Se não agíssemos rápido, entrariam mais 100, 200 pessoas. Quando o pessoal passou a noite na entrada principal da serra, fazendo barreiras, muitos desistiram de subir”.

No início deste mês, as forças de segurança de Mato Grosso estiveram, novamente, na Serra do Caldeirão, localizada próximo ao no início de maio com o objetivo de realizar nova desocupação na área. Segundo a PM, o local era palco de prostituição, uso de droga e dano ambiental.
 
No início de março o Ministério Público Federal em Mato Grosso voltou a pedir à Justiça Federal, para que a União encaminhe a Força Nacional para garantir a segurança do local. Na região, a exploração do ouro depende do licenciamento de órgãos ambientais e do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
 
O secretário Rogers Jarbas chegou a ir até Brasília (DF) para tratar sobre o caso e a segurança do local, que é de responsabilidade da União. Porém, a reunião foi cancelada e uma nova data não foi marcada. Em tom de crítica, o chefe da pasta lamentou o ocorrido e garantiu que o Estado irá monitorar a serra até que a situação seja resolvida.

Em outubro de 2016, a farta quantidade de ouro encontrada na região ganhou repercussão nacional e levou milhares de pessoas para a exploração ilegal do metal. 
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