O uso de 20% dos recursos recolhidos através do Fundo Estadual de Transporte e Educação (Fethab) poderia ter evitado a atual crise na saúde. A avaliação é do secretário de Estado das Cidades, o deputado estadual licenciado Wilson Santos (PSDB), que em 2015, quando estava na ativa na Assemlbeia Legislativa, apresentou um projeto de lei com essa previsão.
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“Eu sou autor de um projeto, de 2015, que propunha tirar do Fethab 20% ano. Se tivéssemos feito isso lá atrás, provavelmente não teríamos esse problema hoje. Meu projeto acabou não sendo levado a sério. Acabou sequer sendo apreciado. Eu sabia que a questão da saúde é delicada. Fui prefeito. A bomba estourou agora”, afirmou Wilson Santos.
O tucano carrega a experiência de ter sido prefeito de Cuiabá entre 2004 e 2010. Na época, fazia oposição aos dois governadores com quem conviveu, Blairo Maggi (PP) e Silval Barbosa (PMDB), e teve problemas com o recebimento dos repasses da saúde para o Pronto-Socorro de Cuiabá.
Como consequência, faltavam insumos a unidade de saúde e Wilson enfrentou uma greve dos médicos que cobravam condições de trabalho e um novo plano de carreira, cargos e vencimentos. Da situação, o tucano levou o aprendizado da necessidade de buscar dinheiro novo para a saúde no poder público.
Mato Grosso passa por uma crise devido a falta de dinheiro para pagar as contas da saúde pública que causou a redução da capacidade de atendimento de hospitais e a falta de insumos básicos. Para solucionar a questão, foi criada uma comissão a ser composta por seis prefeitos, seis deputados estaduais e a equipe econômica do Governo.
