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Sábado, 27 de abril de 2024

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Senador avalia que Taques tem até setembro para adquirir musculatura e viabilizar reeleição

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Senador avalia que Taques tem até setembro para adquirir musculatura e viabilizar reeleição
Com a imagem desgastada por seguidas crises, o governador Pedro Taques (PSDB) tem até meados de setembro e outubro para “ganhar musculatura” e viabilizar sua candidatura à reeleição. Após isso, será difícil angariar ganhos políticos para agregar ao projeto. Essa é avaliação do senador José Medeiros (PSD), aliado do chefe do Executivo Estadual de Mato Grosso, de quem herdou cargo no Senado Federal.


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“O governo tem até setembro, outubro, para criar musculatura e chegar em 2018 com gás para fazer a corrida”, analisou José Medeiros. “[A partir de então] Fica difícil porque daí para frente é debate eleitoral. Qualquer ação que você faz fica contaminada”, completou o senador, em entrevista ao Olhar Direto, na manhã de segunda-deira (05).

José Medeiros citou como exemplo a possibilidade de o governo ainda poder fazer entrega de obras e ter liberdade de ação política, algo limitado pela legislação eleitoral no ano da eleição, em 2018. Contudo, mesmo antes da legislação coibir discursos em entregas, políticos de oposição poderão usar o argumento de que o qualquer ação do governador será de cunho eleitoral.

“Qualquer coisa que se faça agora ele pode inaugurar. Depois fica difícil, não pode inaugura. Vejo que tem esse ano para o Governo chegar forte. Depois eu não vejo como ter ganho qualquer”, ponderou o senador do PSD.

As crises

O senador José Medeiros analisa que mesmo fazendo frente aos seus compromissos, a imagem do governador Pedro Taques tem sido desgastada devido às seguidas crises enfrentadas pelo Palácio Paiaguás. Isso devido ao caráter personalista das gestões do Executivo.

Para ele, a figura dos chefes do Executivo ainda detém resquícios da monarquia e por isso tem caráter personalista. Com isso, qualquer resultado reflete na pessoa, que no caso do Executivo estadual é o governador Pedro Taques, cuja administração estaria sofrendo impactos do cenário de crise nacional e pelos problemas locais.

“Qualquer coisa positiva da visibilidade e qualquer coisa negativa oxida muito a relação. Aí figura do Executivo fica muito desgastada e em época pré-eleitoral isso é pior porque fica potencializada pelos que querem desgastar”, ponderou José Medeiros.

Com pouco dinheiro em caixa, o duodécimo dos Poderes atrasou, a proposta de Revisão Geral Anual (RGA) não agradou aos servidores público e a saúde sofre com o sub financiamento. Todos esses pontos, segundo Medeiros, precisam ser resolvidos antes de setembro ou outubro  para o Governo ter forças em 2018.
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