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Domingo, 05 de maio de 2024

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PP sempre ajuda o Governo mas a recíproca não é verdadeira, reclama Ezequiel Fonseca

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

PP sempre ajuda o Governo mas a recíproca não é verdadeira, reclama Ezequiel Fonseca
Sigla que acomoda o ministro Blairo Maggi, uma das mais importante lideranças políticas de Mato Grosso nos últimos 15 anos, o Partido Progressista vive uma situação de indefinição no cenário local. Apesar do ministro e do deputado federal Ezequiel Fonseca, presidente estadual da sigla, apoiarem o Governo do Estado, o partido não figura no nos quadros da gestão do governador Pedro Taques (PSDB) e nem tem participação nas tomadas de decisões.


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Com isso, a agremiação segue uma indefinição política, sem ser oposição, mas sempre envolvida em flertes com o "grupo" liderado por Wellington Fagundes (PR) e Carlos Bezerra (PMDB) para construir um projeto oposicionista tendo como objetivo as eleições de 2018. De acordo com o próprio Ezequiel, como não possui deputados estaduais, não cabe ao PP ser oposição.

“Não somos oposição. Nós sempre ajudamos o Governo. O nosso ministro, Blairo, tem feito todo o possível. Eu também. A nossa intenção é de ajudar Mato Grosso. Queremos sempre ajudar o Pedro [Taques]. Nós é que não temos tido a mesma recíproca”, avaliou Ezequiel Fonseca.

De acordo com ele, apesar de Pedro Taques ter se mostrado aberto ao diálogo, o PP nunca participa da decisão final. “Problema de diálogo não tem. A gente senta, conversa, fala, fala, fala, mas a decisão é sempre dele”, comentou Ezequiel, ao ser questionado sobre o assunto.

O Partido Progressista teve participação importante nas eleições de 2014, quando Taques foi eleito. A agremiação reuniu importantes lideranças do agronegócio, como Eraí Maggi Scheffer, que ajudaram a financiar a campanha do atual governador. A sigla ainda indicou o vice, Carlos Fávaro, o qual mudou para o PSD na janela de transferência.

A manutenção do apoio do PP ao Governo Pedro Taques é questionada desde o fim de 2016. E novembro daquele ano, Ezequiel falou sobre a possibilidade de deixar de apoiar a gestão. Já em fevereiro de 2017, Ezequiel participou de uma reunião do grupo de Fagundes e Bezerra. Depois, chegou a ser acusado de ter “chorado para conseguir mamar”, o que rebateu ao afirmar que o PP não tinha mais interesse em participar diretamente da gestão.

Em março, Ezequiel Fonseca disse que pediria desculpas a Pedro Taques se o governador cumprisse suas promessas. Principalmente à região Oeste do Estado, que segundo o progressista passa por um momento difícil. De lá para cá, no entanto, a situação pouco avançou.

Por outro lado, o presidente do PP prefere não fazer previsões sobre em qual lado a sigla estará em 2018. "Na situação que o país está, não temos como prever nada. Não dá para dizer em qual palanque vamos estar. Tudo pode acontecer", concluiu,
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