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13 conduzidos

Diretor financeiro do TCE e dois assessores parlamentares são alvos da Convescote

30 Jun 2017 - 08:16

Da Redação - Wesley Santiago/Da Reportagem Local - Érika Oliveira

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Diretor financeiro do TCE e dois assessores parlamentares são alvos da Convescote
14h33 - Em nota, a "Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (ALMT) informa que desde o dia 22 de junho de 2017 iniciou um Processo Interno de Auditoria Especial para apurar todo o convênio firmado entre o Poder Legislativo e a Fundação de Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público (Faespe) durante os anos de 2015 e 2016. Essa auditoria tem o prazo inicial de 120 dias. Reforça que a partir de 02 de fevereiro de 2017 não executou nenhum pagamento no referido convênio e permanece a disposição do Ministério Público para qualquer esclarecimento. A Mesa Diretora esclarece ainda que não foram cumpridos mandados na sede do Parlamento e que todas as informações relacionadas ao convênio estão disponibilizadas no site da Assembleia Legislativa, em seu Portal Transparência, conforme prevê a lei de acesso.


11h39 - O advogado Fernando Cavalieri, que representa o diretor financeiro do TCE, Enéas Viegas, explicou que o cliente dele apenas prestou esclarecimentos, foi ouvido e dispensado. Os alvos que foram trazidos de Cáceres já estão na sede do órgão. 

11h19 - O advogado do ex-secretário da ALMT, Zaid Arbid, disse que a operação foi "requentada. Ele é vítima do sistema. Não tive acesso a nada ainda. Eu dou valor ao que a imprensa diz, como havia o receio de algo, pedi um Habeas Corpus (HC) preventivo, que a Justiça não concedeu. Meu cliente só veio prestar esclarecimentos". 



11h09 - O ex-secretário geral da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Tschales Franciel Tschá, também foi alvo da segunda fase da Convescote. Ele já deixou a sede do Gaeco, após ser ouvido.

10h46 - A ex-servidora da Assembleia Legislativa, Drieli Azeredo Ribas, deixou a sede do Gaeco sem conceder entrevista aos jornalistas. Ela estava acompanhada do advogado.



10h18 - Outros três nomes foram confirmados: Marcelo Catalano, que é servidor do TCE e também já havia sido conduzido na primeira fase da Operação Convescote; Adriele e Maurício, que são funcionários do Sicoob. Todos eles estão na sede da Gaeco para serem ouvidos. 

10h16 -
A assessoria de imprensa do Tribunal de Contas do Estado (TCE) disse que se posicionará ainda nesta manhã sobre as conduções.

10h13 - Ainda há uma divergência quanto ao número de conduzidos. Até o momento, o Gaeco confirma apenas 13 pessoas. Deste montante, 11 estão na sede do órgão, enquanto que outras duas estão sendo encaminhadas para lá.

10h04 - Outro assessor do deputado Guilherme Maluf, Suede Luz, também é um dos conduzidos na segunda fase da operação. A informação foi confirmada por um cunhado dele, que é advogado e foi até a sede do Gaeco. 

09h51 - O secretário de Comunicação da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Raoni Ricci, informou que não houve cumprimento de mandados na Casa de Leis.

09h50 - O assessor do deputado Guilherme Maluf (PSDB), Odenil de Almeida, também foi conduzido coecitivamente pelo Gaeco para prestar esclarecimentos. A assessoria de imprensa do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) informou que ainda aguarda a confirmação do Ministério Público (MPE) sobre a relação de nomes para depois se posicionar.

09h43 - José Antonio Rosa ainda argumenta que teve acesso a decisão, que é de ontem (29), e que ela é "genérica e fala que as pessoas tem que ser conduzidas para fazer a oitiva para saber se tem alguma coisa, envolvimento. Foram recolhidos telefones celulares para verificar conversas, entre outros. Estão atrás de informações".

09h40 - O advogado José Antonio Rosa confirmou que o diretor financeiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Enéas Viegas, foi conduzido para prestar depoimento: "Ele está lá com um advogado já, que é amigo dele. A operação é um desdobramento, ele disse que não tem envolvimento algum com os fatos citados e vai responder as perguntas. Até abril, ele explica que houve o contrato do TCE com a Faesp e eles ofereciam a mão de obra, entre 170 e 180 pessoas por mês. Não há nenhuma ligação da pessoa dele com o contrato". 

09h32 -
 O Gaeco confirmou que são 14 pessoas conduzidas nesta sexta-feira e não 13, como divulgado anteriormente.

09h30 - Segundo o que foi apurado pela reportagem do Olhar Direto, dois deputados estaduais tiveram mandados de condução negados pela Justiça, os nomes não foram confirmados pelo Gaeco.

09h08 - Até o momento, nove dos alvos da segunda fase da operação encontram-se na sede do Gaeco. O restante está sendo transferido de Cáceres. Há ainda a informação, não confirmada pela assessoria do órgão, de que seriam 14 conduzidos e não 13, como divulgado anteriormente.

08h26 - O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou na manhã desta sexta-feira (30) a segunda fase da operação Convescote. Segundo as informações iniciais, são alvos da operação servidores públicos da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e do Poder Judiciário. Empresários e funcionários de uma fundação de ensino de Cáceres (220 km de Cuiabá) também estão entre os investigados. No total, 13 mandados de condução coercitiva, busca e apreensão são cumpridos. 

Leia mais:
Desembargador nega liberdade a Servidor do TJ preso na operação Convescote

A operação visa desarticular uma organização criminosa engendrada para saquear os cofres públicos, notadamente recursos públicos da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) e Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE/MT), por intermédio da  Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual (Faesp).

Além do crime de constituição de organização criminosa, também há indicativos da prática de peculato, lavagem de capitais e corrupção ativa. Entre os alvos dos mandados estão servidores do Tribunal de Contas e da Assembleia Legislativa, bem como funcionários do Sicoob e Faesp.

Uma equipe do Fantástico também está na cidade acompanhando a segunda fase da operação. A reportagem deverá ser exibida no quadro 'Cadê o dinheiro que estava aqui', apresentado pelo jornalista Eduardo Faustini.

Primeira fase

O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO) deu cumprimento no dia 20 de junho a 11 mandados de prisão preventiva em Cuiabá, Várzea Grande e Cáceres, todos expedidos pela Vara Especializada do Crime Organizado da Capital.
 
Na mesma oportunidade foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e 04 mandados de condução coercitiva.

Atualizada às 08h26.
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