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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Pego em padaria

Vídeo mostra momento da prisão do maior traficante da América do Sul em MT; veja

Foto: Divulgação/PF

Vídeo mostra momento da prisão do maior traficante da América do Sul em MT;  veja
O vídeo da câmera de segurança de uma padaria, na cidade de Sorriso (416 km de Cuiabá), registrou o exato momento em que um dos maiores traficantes da América do Sul, Luiz Carlos da Rocha, conhecido como "Cabeça Branca", é preso pela Polícia Federal. O fato aconteceu no último sábado (01). Considerado um dos "barões das drogas" no Brasil ainda em liberdade, ele era procurado ainda pela Interpol na América do Sul.


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As imagens mostram a chegada do traficante na padaria por volta das 11h30. Ele se posiciona atrás de uma coluna, para evitar ser filmado pelas câmeras. Segundos depois, os agentes da Polícia Federal também entram no estabelecimento e abordam o criminoso, que se assusta no primeiro momento e ergue as mãos, até ser colocado no chão por um dos policiais.


 
Ao todo, pelo menos quatro agentes participaram da ação. Três entraram na padaria, enquanto que outro guardou o perímetro do lado de fora do estabelecimento. "Cabeça Branca" já foi condenado pela Justiça Federal por penas que somam mais de 50 anos de prisão.
 
A prisão ocorreu dentro da Operação Spectrum para desarticular organização criminosa transnacional especializada em tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. Luiz Carlos realizou diversas cirurgias plásticas para modificar suas feições, a exemplo de outro mega traficante internacional preso pela Polícia Federal em 2007, o colombiano Juan Carlos Ramírez-Abadía, vulgo Chupeta.
 
Para se esconder das autoridades, Luiz Carlos da Rocha, além das cirurgias plásticas, utilizava a identidade de Vitor Luiz de Moraes. Com base em dados fotográficos a investigação concluiu que Luiz Carlos da Rocha e Vitor Luiz de Moraes eram a mesma pessoa.
 
Ainda de acordo com a Polícia Federal, o grupo criminoso capitaneado por Cabeça Branca operava como uma estrutura empresarial, controlando e agindo desde a área de produção em regiões inóspitas e de selva em países como a Bolívia, Peru e Colômbia, até a logística de transporte, distribuição e manutenção de entrepostos no Paraguai e no Brasil, fixando-se também em áreas estratégicas próximas aos principais portos brasileiros e grandes centros de consumo, dedicando-se à exportação de cocaína para Europa e Estados Unidos.
 
Foi apurado ainda pela Polícia Federal que Cabeça Branca é um dos principais fornecedores de cocaína para facções criminosas paulistas e cariocas. Estima-se que a organização criminosa liderada por Cabela Branca era responsável pela introdução de cinco toneladas de cocaína por mês em território nacional com destino final ao exterior e Brasil.
 
A ação da Polícia Federal recebeu o nome de Operação Spectrum em referência a "Cabeça Branca" que vivia discretamente, sendo reconhecido no meio policial pela experiência internacional, transcontinental e com larga rede ilegal de relacionamento, sendo procurado há quase 30 anos.
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